Na manhã do dia 25 de novembro, terminou a Assembleia do Regional Leste 1 – CNBB, com a divulgação da mensagem dos Bispos do Estado Rio de Janeiro ao Povo Fluminense e a conclusão do relatório da Assembleia. O Bispo da Diocese de Petrópolis, Dom Gregório Paixão (OSB), juntamente com assessores diocesanos, participou da Assembleia, contribuindo para conclusão e aprovação do relatório final. Durante dois dias, os bispos do Regional refletiram sobre o papel dos leigos e leigas na Igreja, sobre os jovens e a Iniciação a Vida Cristã. Ao final do encontro, além da mensagem ao povo fluminense, os bispos aprovaram o relatório final com pistas de ações para as dioceses do regional. Leia abaixo o relatório aprovado:
Pistas de Ação Pastoral
JOVENS
Ir ao encontro das juventudes, investir na sua acolhida, valorizando o Setor Juventude, motivando as diversas formas de organização eclesial, especialmente as pequenas comunidades, incentivando a atuação dos jovens para favorecer o protagonismo e a ação consciente dos mesmos na Igreja e na sociedade.
Fomentar a assessoria dos jovens, inclusive, através dos meios de comunicação, com pessoas que se identificam com a causa da juventude, sem ofuscar o protagonismo juvenil. Divulgar os cursos já promovidos pela CNBB para juventude e assessoria. Criar modalidades formativas para assessores da juventude em nível regional e diocesano.
LEIGOS E LEIGAS
Promover a formação integral do laicato, com base na DSI, para favorecer uma correta articulação entre fé e cidadania, a fim de que atue de modo consciente e autônomo na sociedade.
Com base na eclesiologia conciliar do povo de Deus, conscientizar os ministros ordenados e os próprios leigos a respeito da vocação e da missão do laicato, tanto na Igreja quanto na sociedade, de modo que os leigos possam atuar com justa liberdade, comunhão e responsabilidade madura no contexto eclesial.
Reconhecendo, com gratidão e esperança, a atuação dos leigos na Igreja e na sociedade ao longo da história da Igreja, estimular a atuação dos leigos, sujeitos eclesiais, através dos ministérios e diversas formas de serviço cristão ao mundo.
Encorajar o testemunho e atuação dos fiéis nos areópagos atuais, de modo especial na família, no trabalho, na política, no controle social, nos meios de comunicação etc.
INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Na dinâmica da iniciação à vida cristã, não podemos dar a fé por suposta, nem deve ser imposta, mas precisa ser proposta para suscitar uma reposta! Faz-se necessária uma tomada de consciência da realidade, na qual o sujeito está inserido.
Fomentar a metodologia de Iniciação à vida Cristã, com inspiração catecumenal, de forma que não se restrinja à preparação para a recepção dos sacramentos.
Proporcionar que a iniciação à vida cristã, em todas as suas etapas, seja marcada pelo querigma, de tal maneira que o sujeito faça a experiência de Jesus Cristo, proporcionando-lhe uma clara incidência na vida da Igreja e da sociedade.
Oferecer uma catequese vivencial, que responda aos desafios do contexto atual de mudança de época, gerando uma fé madura e operativa.
Recordar a responsabilidade de toda a comunidade na formação de seus membros, com especial atenção para os que exercem o ministério de catequistas.