Seminarista Yuri: “é essencial que haja uma cultura vocacional local”

Cada missionário e missionária das mais diversas regiões do Brasil, que participaram da I Experiência Vocacional Missionária Nacional, na região da Amazônia, viveram experiências marcantes. Com o seminarista Yuri não foi diferente, pois, assim como seu colega, percebeu a carência da população local, mas, ressaltou a necessidade de um trabalho vocacional para o aumento das vocações na região do Amazonas.

“Agradeço a Deus pela oportunidade de ter podido levar o Evangelho a esta porção do seu povo. Com a sua graça trarei o ardor missionário a minha Diocese para que também outros também possam pregar a vida de Cristo a todas as nações”, afirmou o seminarista Yuri.

Abaixo o testemunho na íntegra do seminarista:

“Entre os dias 05 a 17 de janeiro, na Arquidiocese de Manaus, pude fazer uma experiência de missão na qual fui designado pelo Seminário Diocesano de Petrópolis para representá-lo no chamado “pés a caminho”, que levou os 280 missionários, dentre eles, padres, seminaristas, leigos e religiosos a uma vivência do mandado missionário da Igreja no Norte do país.

Fui enviado para uma parte da periferia da Arquidiocese junto a outros quatro seminaristas, onde testemunhei a realidade do povo que vem de outras cidades para se refugiar na capital em busca de uma melhor condição de vida.

Não era uma paróquia, e sim, uma Área missionária, como denominam; onde as comunidades possuem vida própria sem uma matriz, independentes umas das outras. Há famílias que enfrentam todo tipo de realidade, muitas como no Estado do Rio de Janeiro, em condições precárias, mas que se encontram sedentas da Palavra de Deus.

Encontrei pessoas que não possuíam nenhum sacramento nas comunidades e outras que estavam na Igreja sem eles. Assim, ao passar de porta em porta, rezando com o povo e conhecendo sua história, pude perceber a necessidade da presença sacerdotal nesses lugares, para darem a devida assistência que elas precisam.

Há uma presença protestante muito intensa devido a ausência do clero. Contudo, muitas famílias protestantes abriram as portas e aceitaram a oração e a visita. Portanto, é essencial que haja uma cultura vocacional local a fim de que Deus envie operários para a Igreja particular da Amazônia.

Agradeço a Deus pela oportunidade de ter podido levar o Evangelho a esta porção do seu povo. Com a sua graça trarei o ardor missionário a minha Diocese para que também outros também possam pregar a vida de Cristo a todas as nações.

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