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Festa de Corpus Christi em Petrópolis reúne mais de cinco mil pessoas

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Mais de cinco mil pessoas participaram da procissão de Corpus Christi, na tarde do dia 4 de junho, no Centro de História, que aconteceu após a missa presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB. Desde o início da manhã do feriado, católicos de várias paróquias foram para as ruas para confecção dos tapetes por onde passou o bispo levando a Hóstia consagrada, presença viva de Cristo.

Os tapetes confeccionados ao longo das ruas Tiradentes, Imperatriz, Imperador, Nelson Sá Earp e Avenida Koeler foram feitos com diversos materiais, entre eles pó de café, serragem, tampas de refrigerante e material verde. Nos desenhos, os fiéis católicos representaram figuras como Nossa Senhora, o cordeiro, Espírito Santo, logo da Jornada Diocesana da Juventude que acontecerá em julho e mensagens de paz, amor e devoção a santos e adoração a Deus.

Na missa, durante a homilia, Dom Gregório Paixão lembrou que a liturgia da festa de Corpus Christi foi preparada por Santo Tomás de Aquino depois de uma conversa com o Papa Urbano IV. O Papa perguntado ao santo, o que ele queria e a resposta foi que a festa de Corpus Christi fosse proclamada para toda Igreja e Urbano IV disse que faria se ele escreve toda a liturgia. Em apenas 24 horas, Santo Tomás entregou as orações e o Papa cumpriu a promessa e proclamou, em 1264, a festa de Corpus Christi para toda Igreja, que passou a ser celebrada em todo o mundo.

Com relação a importância da festa, Dom Gregório Paixão ressaltou que, olhando o texto do Evangelho (Marcos 14, 12-16.22-26), que fala da instituição da eucaristia, na última ceia de Jesus com os apóstolos, o bispo lembrou que este fato com os que aconteceriam em seguida – morte de Jesus na cruz – é a aliança definitiva de Deus com a humanidade e não mais a páscoa dos judeus. “Não era mais a páscoa judaica, era a aliança definitiva. Jesus tinha a certeza que esta presença – seu corpo e sangue – chegaria a todos”.

Com relação ao ministério da presença do corpo e sangue e Jesus na eucaristia – hóstia consagrada – não é possível dar uma resposta científica, afirma o bispo. “Apenas pela fé podemos responder a este mistério. Precisamos abrir o ouvido do coração para ouvir o que Jesus diz”, comenta o bispo, referindo-se as palavras de Cristo na última ceia: “Isto e meu corpo e meu sangue, tomai e bebei, tomai e comei. Fazei isto e minha memória”.

Dom Gregório Paixão, lembra que na hóstia consagrada temos a presença definitiva daquele que é o salvador de todos os homens e mulheres. O bispo lembra que esta presença – corpo e sangue de Cristo – promove a unidade da Igreja e todas as pessoas comungam do mesmo altar e daquilo que está sobre o altar, Cristo vivo e presente na eucaristia.

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Ascom Diocese de Petrópolis’.
Texto e Fotos são de propriedade da Diocese de Petrópolis e dos autores em artigos assinados (Lei de Direitos Autorais). 

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