Comissão Diocesana de Defesa da Vida participa do II Congresso Pró-Vida do Vicariato Barra na Arquidiocese do Rio

Alexandre Nunes da Conceição e Diácono Flávio Wender Meireles Paladino, membros da Comissão Diocesana com Dom Antônio Augusto

No último sábado (15/02), a Comissão Diocesana de Defesa da Vida da Diocese de Petrópolis marcou presença no II Congresso Pró-Vida do Vicariato Barra, realizado na Paróquia São Marcos, na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. O evento reuniu importantes nomes do movimento pró-vida, como Dom Antônio Augusto, Pe. Allan Dias, Dr. Henrique Lima, a Deputada Federal Chris Tonietto e representantes de diversas instituições e movimentos dedicados à defesa da vida.

O congresso teve como foco central a dignidade da pessoa humana e a defesa da vida, proporcionando um espaço de reflexão e troca de experiências entre os participantes. Dom Antônio Augusto destacou a necessidade de cultivar a empatia para combater o indiferentismo e o individualismo da sociedade contemporânea. Durante sua fala, afirmou:

– A fecundação de um óvulo não é uma ação qualquer, mas uma permissão, um consenso da natureza que, posteriormente orientado pela ação divina, concebe uma vida humana, independente das circunstâncias” afirmou Dom Antônio.

O bispo também citou a obra Bioética a partir da corporalidade, de Natalia Lopez Moratalla, ressaltando sua contribuição para a defesa da dignidade da vida humana e apresentando um trecho do prólogo do livro:

– Atualmente, a tarefa primordial da Bioética é levar a sério a Biologia, especialmente a Biologia humana – que não é Zoologia – para que a pesquisa não siga caminhos eticamente comprometidos com a dignidade do homem e o respeito à natureza. Certamente, o ideal atual do ser humano e de sua vida obedece profundamente ao imperativo de uma ideologia utópica. Esta promove um ser humano perfeito biologicamente e totalmente autônomo, que rejeita qualquer laço natural na transmissão da vida e se considera capaz de escolher sua sexualidade. Vemos como, a partir da biotecnologia e da biomedicina, se nega o direito de nascer a pessoas com deficiência ou predisposições ‘não admissíveis’ no século XXI, independentemente do preço humano a pagar”, ressaltou o bispo.

Padre Allan Dias apresentou uma perspectiva filosófica e teológico-pastoral, aprofundando a compreensão da dignidade humana a partir de documentos da Igreja, como Humanae Vitae, Dignitatis Humanae e Dignitas Personae. Já o Dr. Henrique Lima alertou para os perigos do ativismo judiciário, que frequentemente contraria a proteção da vida humana.

A deputada federal Chris Tonietto enfatizou a necessidade de um embasamento sólido para a defesa da vida, ressaltando que a luta contra a cultura de morte exige estudo e argumentação consistente. “É mais que urgente nos prepararmos para combater as falácias que tentam relativizar a sacralidade da vida humana”, afirmou.

A representante da Rede Colaborativa Brasil, Ana, apresentou o impacto do trabalho pró-vida em diversas regiões do país e testemunhou os frutos concretos dessa missão, ressaltando como a Providência Divina tem sustentado essa causa.

O evento reafirmou a urgência da defesa da vida desde a concepção até a morte natural, evidenciando que o compromisso com a dignidade humana deve estar no centro das ações da sociedade. Mais do que um debate teórico, o congresso foi um chamado à ação para todos os que se dedicam a proteger e promover a vida em meio a uma cultura cada vez mais relativista.

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