O Administrador Diocesano, Monsenhor José Maria Pereira, no dia 18 de janeiro, presidiu a santa missa em memória ao Padre José Carlos Medeiros Nunes, o Padre Quinha. Com a presença de familiares, amigos e acolhidos em vida pelo sacerdote e hoje pela Oficina de Jesus, a celebração foi marcada pela emoção, ao lembrar os 11 anos do falecimento do fundador da Oficina de Jesus, concelebrada pelo Padre Mario Coutinho.
Rogerio Tosta Assessoria de Comunicação / Diocese de Petrópolis
A presença do Monsenhor José Maria, para a família do Padre Quinha, como ressaltou o Diácono Permanente, João Henrique Medeiros Numes, teve um significado muito grande, pela amizade existente há muitos anos. “Monsenhor foi a primeira pessoa que recebeu o Padre Quinha no Seminário Diocesano e foi quem presidiu a missa de meu casamento, tendo como celebrante do sacramento, Padre Quinha”, comentou João Henrique.
O Diácono Permanente contou que, no dia 18 de janeiro de 2013, quando faleceu Padre Quinha, Monsenhor José Maria era o Pároco de Itaipava, sendo uma das primeiras pessoas a chegar na casa da família, onde morreu o sacerdote. Ainda segundo o irmão do Padre Quinha, Monsenhor José Maria custou a acreditar no que tinha ocorrido, argumentando que ainda havia tempo para salvar o amigo e irmão no sacerdócio.
Em sua homilia, Monsenhor José Maria Pereira, não escondeu a emoção, lembrando alguns momentos da vida de Padre Quinha, ressaltando seu amor pelo próximo e seu desejo de salvar vidas. Reafirmando o que vem falando desde que foi nomeado Administrador Diocesano, Monsenhor José Maria voltou a frisar que “a Diocese de Petrópolis acredita e apoia todo trabalho de recuperação das pessoas”.
Monsenhor José Maria pediu que todos rezem para que outros vocacionados com o mesmo entusiasmo do Padre Quinha possam surgir, para que a Obra Oficina de Jesus e tantas outras possam continuar “e continuar salvando vidas”. O Administrador Diocesano ressaltou ainda uma característica do Padre Quinha que era a de atrair as pessoas, algo comum dos santos, lembrando o dia de seu sepultamento, quando a quadra da Igreja São José de Itaipava ficou lotada e, no dia anterior, filas enormes foram formadas por pessoas que queriam dizer adeus ao Padre Quinha.
Ainda segundo Monsenhor José Maria, o sepultamento dele, no Cemitério Municipal de Itaipava, foi marcado pela presença de uma grande multidão formada por católicos e não católicos. Por pessoas de diferentes credos e situação financeira, mas todos com o desejo de dar adeus a um sacerdote que só pensou e viveu para salvar vidas. O Administrador Diocesano ressaltou ainda o amor do Padre Quinha por Nossa Senhora.