Na manhã do dia 13 de maio, na festa de Nossa Senhora de Fátima, o bispo diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB, celebrou a Santa Missa, no Trono de Fátima, quando ressaltou a importância do amor e respeito ao próximo, ressaltando o mal das guerras que assolam o mundo. O bispo falou sobre a importância da aparição da Virgem Maria aos três pastorinhos e o pedido de Nossa Senhora para possamos nos amar e respeitar.
A missa contou com a presença do prefeito Rubens Bomtempo e sua esposa, Luciane Bomtempo, a secretária municipal de Turismo, Silvia Guedon e o Secretário de Serviços, Segurança e Ordem Pública, Almir Schmidt. O Pároco de Santa Rita de Cássia, no bairro Castrioto, Padre Manoel Gouvea, concelebrou a Santa Missa, assistida pelo Diácono Permanente, Adilson, com a participação dos devotos marianos e turistas que visitavam o local.
Em sua homilia, o bispo disse que se perguntássemos qual é o nome de Deus, “com certeza a resposta seria que seu nome é amor e seu sobrenome misericórdia”, frisando que Deus nos ama tanto, por sermos seus filhos e filhas. “Apenas um coração que cria é capaz de amar até às últimas consequências. Quando nós olhamos o amor de Deus e olhamos o amor que sentimos pelas pessoas que nós convivemos, uma pergunta nos vem no coração: é possível aqui na terra um amor semelhante a esse amor de Deus? É possível que exista um sentimento tão profundo que alguém seja capaz de dar a própria vida por um ser que gerou e criou?”, questionou o bispo.
Respondendo ao seu questionamento, Dom Gregório Paixão frisou que “é impossível para nós comparar o nosso amor ao amor de Deus. Mas, posso dizer que a visibilidade do amor de Deus se dá através de um pai e de uma mãe. Aquele que viu um filho ser gerado no ventre de uma mulher é capaz de acompanhar uma história de vida”. O bispo afirmou ainda que não existe mais profundo que o amor de um pai e de uma mãe e lembrou o exemplo de seus pais, ressaltando a importância da família.
Falando da festa de Nossa Senhora de Fátima, o bispo comenta que por uma graça muito grande, Deus se manifesta às três crianças – Francisco, Lucia e Jacinta – por meio das aparições da Virgem Maria. “Através das três crianças uma mensagem nos foi enviada. É interessante, pois uma mensagem enviada em 1917 fala ainda ao mundo de hoje, porque o amor nunca passa, pedindo que rezassem para que a guerra não acontecesse e que a violência não aconteça e hoje, ainda precisamos rezar pelas mesmas coisas”, afirmou o bispo, lamentando as guerras e a violência existente em nossas sociedades.