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Dom Gregório Paixão é eleito presidente da Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação da CNBB

Depois de ser eleito vice-presidente do Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dom Gregório Paixão, OSB, bispo da Diocese de Petrópolis, foi eleito presidente da Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação da CNBB. A eleição aconteceu na manhã desta quinta-feira, durante a 60ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida, e, ao ser perguntado se aceitava a indicação, Dom Gregório respondeu “confiando em Deus e na ajuda e intervenção de São Bento e dos irmãos que trabalham na comissão, eu aceito!”.

Após a confirmação de sua eleição, Dom Gregório Paixão disse que ficou surpreso com a sua eleição, frisando que “aceitei a escolha do meu nome pelo desejo de responder ao pedido dos irmãos bispos”. Confiando em Deus e na intercessão de São Bento, fundador da Ordem Beneditina da qual faz parte, o bispo de Petrópolis disse que “não possuo fórmulas prontas, mas acredito que todos os que comporão a Comissão serão capazes de contribuir para uma profunda reflexão, a partir do Evangelho de Jesus Cristo, sobre a Educação e a Cultura em suas complexidades e exigências”.

Fotos Assessoria CNBB da 60ª Assembleia Geral da CNBB

Nas duas áreas Dom Gregório Paixão tem conhecimento e experiência, sendo que na Cultura sua grande atuação mais recente foi a restauração da Catedral São Pedro de Alcântara, algo que desejo desde a sua posse na Diocese de Petrópolis em dezembro de 2012. No entanto, como monge, no Mosteiro Beneditino na Bahia, foi responsável pela restauração histórica do Mosteiro (1995-2006) e arquivista (1985-2000). Como bispo auxiliar de São Salvador foi membro Titular do Conselho de Cultura do Estado da Bahia, de 2007 a 2012; membro do Conselho Arquidiocesano de Bens Culturais e Arte Sacra, de 2007 a 2008; desde 2009 é membro do Repertório Internacional da Iconografia Mundial Titular do RIdIM/Brasil.

Na área de educação, ainda como Monge, foi diretor do Colégio São Bento (2000-2005); diretor do Instituto Teológico São Bento (2004) e diretor da Faculdade São Bento da Bahia (2005-2006). Quando chegou na Diocese de Petrópolis se encantou com o projeto das Escolas Paroquiais, mantido pela Diocese em parceria com o poder público mantendo o trabalho e dando apoio para que as escolas continuassem a ser referência na educação.

Biografia

Dom Gregório nasceu em Aracaju, Sergipe, em 03 de novembro de 1964 e foi batizado com o nome de Leozírio da Paixão Neto. Seus estudos de Filosofia e Teologia foram feitos na Escola da Congregação Beneditina do Brasil entre os anos de 1987 e 1992. Foi ordenado presbítero em 21 de março de 1993 na cidade de Salvador (BA) onde treze anos mais tarde foi nomeado bispo auxiliar daquela arquidiocese pelo Papa Emérito Bento XVI. Sua ordenação episcopal aconteceu em 29 de julho de 2006 e desde o dia 10 de outubro de 2012 é o bispo da diocese de Petrópolis (RJ).

Dom Gregório realizou seus estudos de pós-graudação na Holanda, sendo o mestrado em Antropologia na Universidade Aberta de Amsterdã, na Holanda, da qual foi professor convidado de 1998 a 2006, e o doutorado em Antropologia Cultura, pela Open Universiteit van Amsterdam.

Antes do episcopado, dom Gregório lecionou Língua Grega, Metodologia do Trabalho Científico, Homilética, Economia e Administração Paroquial na Faculdade São Bento na Bahia e ministrou diversos cursos ligados à área de Antropologia, Sociologia e Teologia em diversas universidades brasileiras. No Mosteiro de São Bento da Bahia, exerceu quase todos os ofícios monásticos, como o de bibliotecário (1985); assistente do mestre de noviços (1986-1987); mestre de Coro (1992-2006); Organista (1984-2006); professor de Sagrada Escritura e Santa Regra (1992-2006); mestre de noviços (1992-1994); ecônomo (1992-2003); responsável pela restauração histórica (1995-2006); arquivista (1985-2000); vice-prior (1992-1995); diretor do Colégio São Bento (2000-2005); diretor do Instituto Teológico São Bento (2004) e diretor da Faculdade São Bento da Bahia (2005-2006). Diretor da Revista Análise e Síntese (2002-2006); prior (1995-2003). Trabalhou para a arquidiocese de Salvador como vice-presidente do Instituto Feminino da Bahia e Conselheiro (2001-2006) e no Conselho Econômico da Arquidiocese (2002-2006).

Já como bispo, realizou os seguintes serviços: bispo auxiliar de Salvador (BA), de 2006 a 2012; bispo referencial da Conferência dos Religiosos do Brasil (BA/SE), de 2007 a 2011; secretário do regional Nordeste 3 (BA/SE), de 2007 a 2012; membro da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social, de 2007 a 2011; diretor social da Fundação Dom Avelar, de 2006 a 2012; membro Titular do Conselho de Cultura do Estado da Bahia, de 2007 a 2012; membro titular do Instituto Feminino da Bahia, de 2004 a 2012; membro do Conselho Arquidiocesano de Bens Culturais e Arte Sacra, de 2007 a 2008; desde 2009 é membro do Repertório Internacional da Iconografia Mundial Titular do RIdIM/Brasil; desde 2012 é membro da Comissão para o Tratado Brasil-Santa Sé; e desde 2013 é o bispo referencial para a Pastoral da Educação e Cultura do regional Leste 1 da CNBB. Atualmente, foi eleito vice-presidente do regional Leste 1 da CNBB.

O bispo de Petrópolis possui ainda vários livros lançados, tais como: O Panteão Nagô. Aspectos Hagiográficos do Candomblé da Bahia. Elementos Místicos e Históricos (1992); São Bento. Um Mestre para o Novo Tempo (1996); Para Rezar com os Anjos (1997); A Vida Monástica e o Terceiro Milênio (1998); “Homo Digitalis”. Pros y contra de uma Antropologia de La Técnica en El Umbral Del Nuevo Milênio (1998); Cem Fábulas de La Fontaine (2001); Como Ensinar o seu filho a Estudar (2001); The Date of Jesus Christ’s Crucifixion, publicado nos Estados Unidos (2004); Benedetto. L’Eredità Artística, publicado na Itália (2007); Benediktiner und Kunst in Brasilian. Kultur und Geschichte eines europäischen Erbes, publicado na Alemanha (2007); Terço dos Homens. Manual Completo e Explicativo (2007); Os Beneditinos e a Arte no Brasil (2007); O Livro de Jonas (2008); Dietário (1582-1815) do Mosteiro de São Bento da Bahia: Edição Diplomática (2009); O Mosteiro de São Bento da Bahia (2011).

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Ascom Diocese de Petrópolis’.
Texto e Fotos são de propriedade da Diocese de Petrópolis e dos autores em artigos assinados (Lei de Direitos Autorais). 

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