Ano B – 6ª-feira da 19ª Semana do Tempo Comum
Ezequiel 16, 59-63, ao profeta o Senhor lhe disse para mostrar o mal que o povo estava realizando. Lembra a muita proteção de Deus que acompanhava de perto este seu povo com atenção e carinho em todas as situações. Muitas pessoas no entanto seguiam seus próprios desejos desobedecendo a vontade de Deus. O Senhor espera que cada um retorne para o caminho certo.
A caminhada de nossa vida é verdadeira aventura. Vemos, sentimos o que o mundo exterior a nós nos faz ver: coisas e pessoas que nos atraem e nos ajudam a aumentar o conhecimento, um mundo que sozinhos talvez nem pensássemos em conhecer.
Somos atraídos por tudo que parece bom, quando gostamos do que se apresenta. Aos poucos vamos percebendo que nem tudo de fato é bem para nós.
Ao crescermos em nosso contato com tudo que encontramos, precisamos de orientação para não sermos iludidos seguindo os primeiros impulsos.
A educação em família devia ser a primeira escola que nos ensine a escolher o melhor, o que é de fato um bem para nós e evitar o que com aparência agradável vai prejudicar nossa vida.
O segundo ambiente que deve ajudar-nos na escolha do que vai fazer-nos de fato responsáveis por nós e pelos outros é a escola.
O terceiro fator capaz de dar-nos mais certeza de que o caminho que escolhemos é o melhor é a religião. Esta com a luz da Palavra de Deus vai colocando todas as coisas em seu devido lugar e ainda nos ajuda com luzes de Deus e a própria ajuda de Deus a sermos fortes diante das dificuldades.
Mateus 19, 3-12, os fariseus perguntaram a Jesus se era permitido o divórcio. Jesus lembra que Deus desde o início fez o homem e mulher e sua união é sagrada. O que Deus uniu, o homem não separe. Os fariseus lembraram que Moisés permitiu. Jesus disse que ele fez isso porque vocês são duros de coração. Mas não foi assim no início. Quem despedir sua esposa comete adultério.Os discípulos disseram que se é assim, não vale a pena casar. Jesus responde que nem todos compreendem isso. Mas há quem escolhe este caminho pelo reino dos céus.
Estas palavras de Jesus são claras quanto à instituição do casamento, de modo especial mostra o fundamental da escolha do casamento como estado de vida e como origem de todos os seres humanos a partir da união no amor entre um homem e uma mulher.
Entre os seres humanos a convivência, forma natural e necessária para a humanidade, crescer deve ser orientada por um amor sincero, permanente e fiel, como o que há de mais sagrado entre pessoas que escolhem o caminho da felicidade.
E neste passo de união por um amor sincero, Deus se compromete de enviar mais seres humanos, seus filhos à terra.
Dois pontos são exigidos para que o casamento realize sua finalidade conforme o plano de Deus. A sinceridade do compromisso de união de vidas entre um homem e uma mulher dando condição para aceitar as vinda dos filhos com a responsabilidade de educa-los e prepara-los para sua própria vida.
Estas duas colocações são básicas para um eficaz cumprimento da vontade de Deus sobre o casamento. Por isso a afirmação positiva: ninguém deve separar o que Deus uniu.
Deus coloca o fundamental para que o casamento realize sua finalidade. Pode até existir em várias uniões e em filhos destas uniões. Mas desorganiza o que Deus estabeleceu, embora seus efeitos sejam quase os mesmos: união de pessoas e filhos.