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Memorial Monsenhor Gentil inaugurado pela Paróquia do Rosário

07 09 2017 Memorial Monsenhor Gentil
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No dia 7 de setembro, com a presença de familiares e pessoas que conviveram com Monsenhor Francisco Gentil Costa, foi inaugurado o memorial dedicado a ele, dentro da Igreja do Rosário, onde foram depositados seus restos mortais. Os familiares de Monsenhor Gentil manifestaram grande alegria pelo reconhecimento e homenagem, como o seu sobrinho-neto, José Paulo Miranda, 79 anos, que não conteve as lágrimas ao lembrar os últimos momentos vivendo com seu tio.

A solenidade de inauguração contou com apresentação de um vídeo preparado pela Escola Paroquial Monsenhor Gentil e com um relato da história da escola. Padre Luiz Mello, pároco do Rosário falou da sua alegria em homenagear Monsenhor Gentil, ressaltando sua atuação em todas as áreas, sejam elas espirituais ou sociais.

Padre Luiz Mello disse que conhecia pouco a Igreja Nossa Senhora do Rosário, mais ao pesquisar sua história, se encantou e viu o quanto ela tem haver com a história de Monsenhor Gentil. “Ele foi responsável pela construção da Igreja, mas foi fundamental para criação e instalação da Diocese de Petrópolis, cuja campanha teve inicio ao final do Congresso Eucarístico em 1943”.

Francisco Gentil da Costa nasceu em 5 de setembro de 1898, em Parati e foi ordenado sacerdote em 24 de setembro de 1921, na Arquidiocese de Niterói. Em 1924 foi secretário do Bispado de Niterói e em 2 de setembro de 1928, nomeado vigário de São Pedro de Alcântara e em 3 de setembro de 1946, nomeado vigário geral da nova Diocese de Petrópolis. Com a posse do primeiro bispo, Dom Manoel Cintra, Monsenhor Gentil em 30 de maio de 1948 é nomeado Vigário-Geral da Diocese de Petrópolis.

Durante este período, até seu falecimento em 2 de abril de 1982, Monsenhor Gentil realizou diversas atividades, entre elas a construção da Igreja do Rosário, concluída em 30 de abril de 1978 e elevada a Paróquia em agosto de 1980. No campo da fé, além dos trabalhos de orientação espiritual de um grande número de fiéis, crianças, jovens e adultos, Monsenhor Gentil foi um dos responsáveis pela organização de dois congressos eucarísticos ocorridos em Petrópolis.

O primeiro em maio de 1943, quando a cidade ainda pertencia a Arquidiocese de Niterói e em maio de 1955, quando já era Diocese de Petrópolis. Em ambos, Monsenhor Gentil teve uma brilhante junto ao povo levando toda sociedade petropolitana a participar ativamente. O primeiro Congresso Eucarístico (1943) aconteceu em comemoração ao centenário de Petrópolis e teve como tema “O pão dos anjos – pão dos homens, a Eucaristia e a sociedade cristã”.

Na inauguração dos trabalhos do Secretariado do Congresso de 1943, Monsenhor Gentil em seu discurso afirma: “quem há de inspirar também o trabalho da colheita desta messe promissora, arrastando assim todas as almas aos pés de Nossa Senhor Eucarístico e convencendo os nossos paroquianos de que só há uma solução para os grandes problemas sociais da vida – a Eucaristia! E só há uma solução para que reine Nosso Senhor nas almas e na sociedade – a comunhão frequente e quotidiana! Este é o fruto que queremos obter do Congresso”.

O mesmo entusiasmo manteve Monsenhor Gentil com a realização do Congresso Eucarístico Diocesano em 1955. Em entrevista a imprensa da cidade, ele disse: “Depois de percorrer todas as paróquias, Nossa Senhora do Amor Divino, a primeira peregrina do Congresso”.

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Ascom Diocese de Petrópolis’.
Texto e Fotos são de propriedade da Diocese de Petrópolis e dos autores em artigos assinados (Lei de Direitos Autorais). 

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