Dom Gilson Andrade da Silva, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Salvador, celebrou seus 25 anos de ordenação sacerdotal, no dia 3 de setembro, com missa celebrada na Catedral São Pedro de Alcântara, onde foi ordenado no dia 4 de agosto de 1991, por Dom José Fernandes Veloso. “A grande graça destes 25 anos de ministério sacerdotal, já celebrarei em Salvador, na nova realidade que há cinco anos o Senhor me ofereceu que estou vivendo com tanta alegria. Mas, é uma graça particular celebrar nessa igreja, a Catedral, onde há 25 anos Dom Veloso me ordenava presbítero”, afirmou no inicio da missa, convidando todos a rezarem com ele para que a igreja possa contar com novas vocações. (ouça clique aqui)
A missa foi concelebrada pelos bispos Dom Gregório Paixão, OSB, bispo de Petrópolis, pelo bispo de Volta Redonda, Dom Francisco Biasin e pelo bispo emérito de Volta Redonda, Dom João Maria Messi. Padres da Diocese de Petrópolis também participaram da missa, muitos foram alunos de Dom Gilson, quando foi reitor do Seminário Diocesano. Padre Mario Coutinho, Pároco de São José em Itaipava, falou em nome dos sacerdotes diocesanos e agradeceu a amizade e testemunho sacerdotal de Dom Gilson. (ouça clique aqui)
No inicio da celebração, Dom Gregório Paixão lembrou a todos que em volta do altar do Senhor estarão celebrando a sua misericórdia e as maravilhas que Ele fez, assim como a sua presença e “comungaremos do verbo da vida para que possamos levar a todos os homens e mulheres a vida e a beleza que ele nos deu”. Dom Gregório Paixão falou da importância de se celebrar um jubileu, lembrando que sua origem vem da cultura judaica. “Nós encontramos esta determinação dada por Deus, no capítulo 25 do livro do Levítico. Ali se diz que o povo de Israel deve contar sete anos e multiplicar por sete, chegando a quarenta nove anos e o ano seguinte será da misericórdia de Deus, que era o ano quando as trombetas são tocadas, quando se completava 50 anos, mas como a expectativa de vida dos judeus era menor, então decidiram dividir em dois períodos de 25 anos”, contou e finalizou agradecendo a presença de Dom Gilson, pelo seu sim a Deus, pelo seu sacerdócio, frisando que “esta é sua casa. Você é filho desta Diocese”. (ouça clique aqui)
Em sua homilia, Dom Gilson lembrou o momento de sua ordenação sacerdotal, mais frisou que não falaria de sai, mas sim o sacerdote. Ele lembrou que o padre é anunciador da palavra que virou carne e por isso afirmou que, por causa desta palavra “o ministério de um padre nunca caduca, nunca envelhece. A juventude de um padre não passa quando vive suas missão”. Ele agradeceu a presença de todos afirmando que “você representam algo para este padre. Vinte cinco anos tem haver com vocês”, referindo-se aos fieis de várias paróquias que estavam na missa. (ouça clique aqui)
Monsenhor José Maria Pereira, reitor do Seminário Diocesano, não escondeu a emoção por celebrar os 25 anos de sacerdócio de Dom Gilson. Eles foram seminaristas, fizeram pastoral juntos na Paróquia São José, no Itamarati e trabalharam no Seminário Diocesano, onde Dom Gilson ficou por 18 anos. “Ele é um grande amigo e mesmo distante, ele em Salvador e eu em Petrópolis, nunca deixamos de nos falar”, contou monsenhor. (ouça clique aqui)
