Dom Joel, na Vigília Pascal, convida os fiéis a viverem a alegria da fé na ressurreição

Dom Joel Portella Amado celebrou a Vigília Pascal na Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Petrópolis, comentando que, para ele, foi um grande presente. Ele enviou uma mensagem de feliz Páscoa a todo o Decanato São Pedro de Alcântara, lembrando que, este ano, decidiu celebrar a Semana Santa em uma paróquia de cada decanato da Diocese de Petrópolis.

Monsenhor Luis Mello, pároco de Nossa Senhora do Rosário, agradeceu a todos que ajudaram nas celebrações do Tríduo Pascal e à presença do bispo diocesano. A missa foi concelebrada pelo vigário paroquial, Padre Antônio Carlos, e pelo Padre Alexandre Sobral Arosa, e assistida pelos diáconos Ronald Cankin Ma Lam e Alberto Antônio Pinto Rezende, por coroinhas e coroinhas, e Ministros Extraordinários da Comunhão.

A Missa da Vigília Pascal teve início na porta da igreja com a Bênção do Fogo e acendendo o Círio Pascal, que ficará aceso até a festa de Pentecostes. Durante a entrada do Círio, a igreja ficou às escuras, lembrando que Jesus é a luz que ilumina as trevas, quando todas as luzes da igreja são acesas. Durante a celebração, ainda aconteceu a bênção da água, que foi aspergida sobre os fiéis, com a renovação das promessas do Batismo.

Dom Joel, em sua homilia, enfatizou a profunda importância da ressurreição de Jesus Cristo, destacando-a como o fundamento da fé cristã. “Feliz Páscoa!”, exclamou Dom Joel, convidando a comunidade a compartilhar este sentimento por mais 50 dias, seguindo a tradição da Igreja que privilegia a alegria contínua deste tempo.

“Jesus ressuscitou. É a maior de todas as festas, a maior de todas as celebrações, porque tudo decorre daqui”, declarou Dom Joel. Ele explicou que, embora os milagres e ensinamentos de Jesus durante sua vida pública sejam grandes e significativos, a ressurreição é o evento central da fé cristã. “É a fonte de tudo”, acrescentou.

Dom Joel refletiu sobre o simbolismo e a grandiosidade da liturgia pascal, que é enriquecida por inúmeros sinais. “Vocês viram como foi bonito na hora do glória, a preparação do altar?”, perguntou, destacando o caráter visual e místico da celebração.

Para o bispo diocesano, a mensagem central da Páscoa é sobre a vitória de Jesus sobre a morte, um tema que segue impressionando e alimentando a fé dos fiéis. “A fé na ressurreição é grande demais para a nossa mente”, afirmou Dom Joel, reconhecendo a dificuldade humana em compreender totalmente esse mistério. “Não há inteligência artificial ou matemática capaz de provar isso”, comentou, sugerindo que a crença na ressurreição é uma extensão do compromisso com a fé.

Dom Joel ainda comentou sobre as leituras dos próximos domingos, dentro da oitava da Páscoa. “No domingo que vem, quando voltarmos à missa, vamos encontrar São Tomé fazendo uma exigência. Assim como ele, muitos buscam provas, mas a verdadeira fé vai além das evidências visuais”, encorajando os fiéis a viverem a ressurreição em suas próprias vidas.

Dom Joel comentou ainda sobre a importância da fé e dos símbolos que representam a ressurreição de Cristo, convidando os fiéis a refletirem sobre os ensinamentos dos evangelhos. “O que os evangelhos de hoje nos oferecem, mais do que uma prova, é um convite ao mergulho profundo na fé”, afirmou Dom Joel.

Durante a homilia, Dom Joel enfatizou a experiência das mulheres que encontraram o sepulcro vazio. “Elas não viram sequer o corpo, porque ninguém testemunhou Jesus ressuscitar”, explicou, destacando a importância de interpretar os sinais da ressurreição com os olhos da fé, como fez São Pedro.

Segundo ele, a Páscoa é repleta de sinais que ajudam a entender a presença de Cristo ressuscitado. “Veja quantos símbolos, quantos sinais, para que, ao olhar para eles, você perceba algo muito maior”, mencionou ele, referindo-se aos emblemas pascais como o coelho, o pelicano e o ovo de chocolate.

Ele também destacou a resiliência humana diante das dificuldades da vida, comparando-a à caminhada do povo sob a proteção divina. “E quais são os sinais de que Jesus está vivo?”, questionou. “São todos aqueles sinais, todas aquelas valorizações da vida, onde a vida, a paz, a bondade, a caridade e o amor são sinais de que Jesus está vivo.”

Dom Joel aproveitou para refletir sobre a superação do ódio e do desamor, que muitas vezes levam à vingança. “Nesta vida, aprendemos em Jesus e com Jesus a superar essas situações de morte”, disse ele. “Por isso, a Escritura não teme mostrar a fragilidade de São Pedro: muitas vezes, diante da prisão de Jesus, o que fez São Pedro? Negou. Mas quando viu o túmulo vazio, ele compreendeu.”

A celebração foi concluída com um convite à oração individual e à reflexão pessoal. “Façam sua oração de Páscoa, elevem seus corações a Deus, peçam a graça de, ao longo da vida, percebermos os sinais da presença de Jesus ressuscitado”, concluiu Dom Joel, ressaltando que a presença viva de Jesus deve ser uma constante em nosso dia a dia.

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