Na festa litúrgica de São João Diego, celebrada no dia 9 de dezembro, a Diocese de Petrópolis realizou com júbilo a instituição do Ministério de Leitor para os seminaristas Andrey Lucas Amaral Simões, Guilherme Martins Cordeiro e William Schaider Bazoni, e do Ministério de Acólito para os seminaristas Anderson Sales dos Santos Pereira e Cássio Smanioto Castilho.
A missa de instituição foi presidida por Dom Joel Portella Amado, bispo diocesano, e concelebrada por diversos sacerdotes da Diocese, com assistência de diáconos transitórios e permanentes. O reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino, Padre Luiz Henrique Veridiano, expressou sua gratidão pela presença dos amigos e familiares dos seminaristas e pediu incessantes orações pelas vocações. “As orações são um dos principais meios para que o número de sacerdotes cresça em nossa Igreja e em nossa Diocese”, afirmou.
A unidade do clero como testemunho vocacional
Padre Luiz Henrique destacou a relevante participação de numerosos sacerdotes na celebração, ressaltando o apoio e o fortalecimento das vocações na Diocese. Ele também agradeceu ao Padre Egnaldo Silva de Lima, pároco da Paróquia São Nicolau, em Suruí, Magé, que acolheu a celebração na comunidade e se colocou à disposição para garantir que o evento fosse realizado com sucesso.
O bispo diocesano, Dom Joel, referiu-se à presença do clero como um sinal de unidade e compromisso vocacional. “Uma das características mais bonitas e fascinantes da nossa Diocese é a presença dos padres nesses momentos. Alguns não puderam estar aqui porque estão celebrando o aniversário de sua ordenação sacerdotal. Temos também os três diáconos que estão se preparando para o sacerdócio no próximo mês de março. Portanto, aquilo que testemunhamos hoje, com esses exemplos e muitos outros, é uma missa profundamente vocacional”, declarou Dom Joel.
Esperança e paz como pilares da fé cristã
No início da celebração, o bispo refletiu sobre o papel das missas na vida dos fiéis, ressaltando como elas carregam em si as marcas das nossas experiências: dores, alegrias e esperanças. “Cada celebração tem muito de nós”, disse o bispo. Ele lembrou ainda que, além do rito em si, os fiéis que o preparam e participam são instrumentos de entrega e resposta ao chamado divino.
Durante a homilia, Dom Joel propôs uma reflexão baseada em dois valores universais da fé cristã: a esperança e a paz. Ele trouxe à memória a saudação de Jesus ressuscitado: “Paz esteja convosco”, apontando a urgência de promover esses valores em um mundo marcado pela violência, pelo sofrimento e pelas injustiças.
– Vivemos tempos de uma profunda necessidade de esperança e paz”, destacou o bispo. Para ele, é responsabilidade dos cristãos serem anunciadores ativos dessas virtudes, colaborando com a construção de um mundo mais fraterno.
O bispo diocesano ressaltou ainda que “nosso tempo vive a necessidade de esperança e de paz. E foi isso que levou o Papa Francisco a convocar o Jubileu da Esperança, que começa no dia 29 de dezembro. O tempo da esperança como fonte de paz. Tanta dor, tanto sofrimento, mais de uma guerra no mundo e nós fomos convidados a isso transmitir a esperança e a paz”.
A memória de São João Diego e o testemunho de fé
A celebração também recordou a vida de São João Diego, conhecido por seu testemunho resiliente e vibrante de fé, mesmo diante do sofrimento. Ele foi o escolhido para transmitir a mensagem de amor e esperança da Virgem de Guadalupe ao povo mexicano, reforçando que a fé pode iluminar as situações mais difíceis da vida.
Dom Joel ressaltou como São João Diego é um exemplo para a caminhada cristã, mostrando que, assim como ele, os fiéis devem responder ao chamado de Deus com coragem e confiança.
