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Padres atendem confissão em praça pública e promovem o Dia da Misericórdia

11 11 2016 Dia da Misericórdia Petrópolis
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O Decanato São Pedro de Alcântara, encerrou o Ano da Misericórdia, promovendo em praça pública, no dia 10 de novembro, o Dia da Misericórdia, com adoração ao Santíssimo e os padres atendendo confissão e conversando com o povo na Praça da Inconfidência, em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Centro Histórico de Petrópolis. O Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB, participou do evento e junto com os padres atendeu confissão e conduziu um dos momentos de oração na tenda, onde estava o ostensório com a hóstia consagrada.

“Nunca vi nada igual nesta praça. Trabalho aqui todos os dias, pois sou dono da banca de jornal e já vi de tudo, como hoje nunca vi. Vejo todos os dias as pessoas passarem apressadas e hoje vi estas mesmas pessoas parando, rezando e depois indo embora. Foi muito bom”, afirmou o jornaleiro Amauri José Cilento, que trabalha na praça há mais de 30 anos.

Assim como ele, outras pessoas das 10h às 14h, foram passando, parando, perguntando, rezando e indo aos padres pedir uma benção, uma palavra, a confissão e até mesmo apenas um abraço, como contou o Padre Jardel Lima da Silva. “Várias pessoas católicas e não católicas buscavam tudo, com diversas necessidades e pediam padre quero uma palavra, um abraço. Fizemos a experiência do bom pastor, ir ao encontro das 99 ovelhas”, comentou Padre Jardel, fazendo referência a parábola contada por Jesus Cristo, sobre o pastor que deixa as ovelhas para ir atrás daquela que estava perdida. Na parábola, o pastor deixa as 99 e vai atrás de uma, mas para o Padre Jardel, com o Dia da Misericórdia, ele foram atrás das 99 ovelhas que estão fora dos olhares diárias do pastor.

Ele considerou a experiência tão positiva, demonstrando grande alegria que vai sugerir ao bispo diocesano que este tipo de evento possa acontecer outras vezes. “Foi muito bom e por isso vou sugerir que possamos realizar outras vezes, pois estamos levando o Cristo a todas as pessoas, católicos e não católicos”, concluiu Padre Jardel.

Mas, ao longo de todo o evento, não foram apenas os petropolitanos que aproveitaram o Dia da Misericórdia. Reni Batista, moradora da cidade de Campos e que estava visitando Petrópolis, aproveitou para se confessar e pedir uma benção do padre, pois estava retornando na quinta-feira para sua casa. “Sem Deus não somos nada e precisamos caminhar na presença Dele, pois é o centro de nossa vida. Gostei muito da cidade e hoje, com este evento na praça, foi uma surpresa e uma benção para mim e para minha família”.

Para dona de casa, Nilda Mendes o Dia da Misericórdia na Praça da Inconfidência foi muito bom, pois na sua opinião a praça precisa muito deste tipo de evento. “Foi muito bom e uma grande benção, pois não sabia deste momento de oração na praça. Estava passando quando vi os padres e resolvi me confessar”.

Luciano Gomes também viveu a mesma experiência que Dona Nilda, pois estava passando e ao ver a adoração ao Santíssimo e os padres atendendo decidiu parar e confessar com um dos sacerdotes. “É um evento diferente da Igreja, muito bonito. Temos que sempre buscar Deus e posso dizer que estão em paz”, comentou Luciano, depois de ter se confessado e conversado com um dos sacerdotes.

Mas, teve os fiéis que sabendo do evento, aproveitaram a presença de vários sacerdotes para buscar a confissão. Este foi o caso de Marcelo Júnior, da Paróquia São Sebastião, no Carangola. Ele ajudou a divulgar o evento através das redes sociais e nos grupos que participa e foi a praça para também receber a misericórdia por meio da confissão. “Para mim foi maravilhoso. A Igreja precisa disso, mostrar para o mundo que ela está viva e tem coisas boas”, afirmou.

Chamou atenção o grande número de jovens e estudantes que ao saírem das escolas ou antes de ir, passaram pela praça para acompanhar as orações e se confessar. Mas, não esqueceram de tirar uma foto ou selfie com o bispo diocesano e com os padres.

Enquanto as mais diversas pessoas buscavam a confissão e o aconselhamento dos padres e do bispo diocesano, na tenda, onde estava o Cristo Vivo, na hóstia consagrada, os cantores católicos – Jorge Mongó, Heder Souza, Larissa Viana, Leandro Souza e outros músicos, assim como lideranças católicas, conduziram os momentos de oração. Nesta tenda, ao longo de todo o evento, pessoas diversas se reuniram em torno do Cristo, vivo e presente na hóstia consagrada.

Eram lideranças da igreja, que deixaram seus afazeres para estar em praça pública testemunhado Cristo. Mas também, trabalhadores que aproveitaram momentos de descanso, o tão desejado momento do lanche, ou a hora do almoço para estar com Cristo e se confessar. “Foi muito lindo ver o povo rezando, buscando a confissão. Estou muito feliz, pois o povo participou e tivemos a presença dos padres do decanato e do nosso bispo”, comentou o decano de São Pedro de Alcântara, Padre José Celestino Coelho, Pároco da Paróquia Santo Antônio, no Alto da Serra.

Nos olhos de cada sacerdote via a alegria de estar ali, junto ao povo e quando não era possível suportar o sol, buscavam a sombra das palmeiras da praça para atender as pessoas. Os padres Jardel Lima, Luis Claudio, Willyam da Silveira, Moisés Fragoso, Nerel Quirino, Adenilson Ferreira, Renato Gomes, Sebastião Condé, Luis Mello, Carlos Silva e Leandro Libânio tiveram apenas uma preocupação, que todos fossem atendidos e por isso, mesmo aqueles que estavam alcoolizados, não saiam da praça sem uma palavra e uma benção.

Dom Gregório Paixão ressaltou mais uma vez a importância da Igreja ir ao encontro da população. Ele lembrou as palavras do Papa Francisco, que tem insistido numa igreja em saída, em missão, que vá ao encontro das pessoas, principalmente os esquecidos pela sociedade. “O evento em Piabetá, onde também realizaram em praça pública e este aqui em Petrópolis nos torna mais próximos do povo e é bonito ver pessoas de todos os níveis sociais e credos religiosos parar, pedir uma benção ou uma palavra amiga”.

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Ascom Diocese de Petrópolis’.
Texto e Fotos são de propriedade da Diocese de Petrópolis e dos autores em artigos assinados (Lei de Direitos Autorais). 

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