Imaculado Coração de Maria – Mons. Paulo Daher

O papa João Paulo II escreveu uma carta para todos os cristãos sobre Nossa Senhora, com o título: A Santa Mãe do Redentor, na Vida da Igreja que está a caminho.

Dela colhemos reflexões que nos ajudam a comemorar a festa da Imaculada Conceição de Maria, a Mãe de Cristo, Filho de Deus

O anjo Gabriel, diz S. Lucas, saudou-a dizendo: Ave,cheia de graça. Não a cha-mou por seu próprio nome. Seu melhor nome seria: Cheia de Graça. E conclui: Tu és  bendita entre as mulheres, (que será repetida por Isabel mais tarde). A palavra Graça é o mesmo que Dom, presente. Em Maria é a própria presença de Deus. Sobre ela o Senhor faz vir seu Espírito de Amor. Este carinho de Deus para com Maria é porque além do amor pessoal para com ele, Deus a queria como Mãe de seu Filho, Jesus.

O plano de Deus de cumprir a promessa de salvação para todos os homens que estavam afastados, tem em Maria a primeira beneficiada. Esta salvação é doar de novo aos homens a vida divina perdida pelos nossos primeiros pais.

O anúncio  do anjo Gabriel a Maria é a revelação do mistério da Encarnação, o Filho de Deus feito homem, exatamente no início de sua realização nesta terra.

Deus faz a doação  de si mesmo e de sua vida, a toda a criação, e diretamente, ao homem, no mistério da Encarnação. Maria a cheia de graça porque o Filho de Deus feito homem, a união íntima do Filho de Deus com a natureza humana, se realiza se torna presente precisamente em Maria.

Maria, a Imaculada Conceição, desde o primeiro instante de sua existência, ela pertence a Cristo, participa de seu amor. E pelo mesmo Espírito de Amor, Maria recebe a vida daquele, ao qual ela própria na ordem da geração terrestre, deu a vida como Mãe.

Na história dos povos encontramos personagens que realizaram feitos maravilhosos. Foram pessoas tão queridas e de uma ação tão benéfica para os outros que até em torno de suas vidas contam-se lendas e história fantasiosas. Na história de nossa religião, à luz da Palavra de Deus, mais nas páginas do Evangelho de S. Mateus e Lucas, e pela ajuda de toda a tradição dos primeiros séculos, a figura de Maria torna-se sempre mais maravilhosa.  E, não se  trata de fanatismo religioso, nem de entusiasmo infantil ou sentimentalismo fantasioso do povo simples. É que cada vez mais entende-mos como o Senhor em Maria e por ela mostra seu grande amor para com todos nós.

Deus consegue de fato realizações espantosas se nos lhe abrirmos caminho. Se formos dóceis às suas inspirações. As respostas de Maria foram corajosas e decididas. Ela se compromete com Deu,s com a história de seu povo e de todos os homens.

Cheia de Graça pode ser também Cheia da Luz de Deus.

Moisés, o guia do povo de Deus na saída do Egito para a Terra prometida, ficava dias na montanha em contato com Deus. Ao voltar, ninguém podia olhar sua face. Ficava tão luminosa, que precisava escondê-la com um véu. Refletia a face de Deus.

Em Maria, a luz do amor de Deus, ela “mulher vestida de sol divino” a torna tão maternal e acolhedora que nos facilita sempre maior aproximação de Jesus. A luz de Deus em Maria transforma nossa vida.

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