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Igreja inicia hoje o tempo da Quaresma

quaresma_05Com a missa de imposição das cinzas, a Igreja Católica inicia hoje o tempo da Quaresma, período de preparação para a Páscoa, quando os católicos são convidados a viver com mais intensidade o jejum, a oração e caridade.

quarta-feira de Cinzas é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira (Santa) anterior ao domingo de Páscoa.

A origem deste nome é puramente religiosa. Neste dia, é celebrada a tradicional missa das cinzas. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior.

A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimônia utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Na Quarta-feira de Cinzas (e na Sexta-feira Santa) a Igreja Católica aconselha os fiéis a fazerem jejum e a não comerem carne. Esta tradição já existe há muitos anos e tem como propósito fazer com que os fiéis tomem parte do sacrifício de Jesus. Assim como Jesus se sacrificou na cruz, aquele que crê também pode fazer um sacrifício, abstendo-se de uma coisa que gosta, neste caso, a carne.

Tempo da Quaresma (SACROSANCTUM CONCILIUM)

  1. Ponham-se em maior realce, tanto na Liturgia como na catequese litúrgica, os dois aspectos característicos do tempo quaresmal, que pretende, sobretudo através da recordação ou preparação do Baptismo e pela Penitência, preparar os fiéis, que devem ouvir com mais frequência a Palavra de Deus e dar-se à oração com mais insistência, para a celebração do mistério pascal. Por isso:
  2. a) utilizem-se com mais abundância os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal e retomem-se, se parecer oportuno, elementos da antiga tradição;
  3. b) o mesmo se diga dos elementos penitenciais. Quanto à catequese, inculque-se nos espíritos, de par com as consequências sociais do pecado, a natureza própria da penitência, que é detestação do pecado por ser ofensa de Deus; nem se deve esquecer a parte da Igreja na prática penitenciai, nem deixar de recomendar a oração pelos pecadores.
  4. A penitência quaresmal deve ser também externa e social, que não só interna e individual. Estimule-se a prática da penitência, adaptada ao nosso tempo, às possibilidades das diversas regiões e à condição de cada um dos fiéis. Recomendem-na as autoridades a que se refere o art. 22.

Mantenha-se religiosamente o jejum pascal, que se deve observar em toda a parte na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor e, se oportuno, estender-se também ao Sábado santo, para que os fiéis possam chegar à alegria da Ressurreição do Senhor com elevação e largueza de espírito.

Orientação espiritual:

Quarta-feira de cinzas, dia de jejum e abstinência.

Orientações litúrgicas:

1 – Durante o tempo da Quaresma é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4ª Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.

2 – A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare (4ª Domingo da Quaresma), pode-se usar cor de rosa, conforme previsto na Instrução Geral do Missal Romano, número 308f.

3 – Em todas as missas e ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.

4 – Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.

5 – As memórias obrigatórios que ocorrem no tempo da Quaresma podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas.

6 – Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasiada pompa.

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Ascom Diocese de Petrópolis’.
Texto e Fotos são de propriedade da Diocese de Petrópolis e dos autores em artigos assinados (Lei de Direitos Autorais). 

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