O bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado presidiu a Celebração da Paixão de Jesus Cristo, na Catedral São Pedro de Alcântara, concelebrada pelo Pároco, Padre Adenilson Ferreira e assistida pelos Diáconos Permanentes, Marco Carvalho e Rafael Sutter. “Precisamos compreender que a morte de Jesus Cristo na cruz, usando um termo de nossos tempos, não foi uma fake News, não foi uma encenação, foi real. Jesus morreu de fato para nossa salvação”, afirmou o bispo diocesano, antes do início da procissão, quando aconteceu o rito de descer a imagem de Jesus morto da cruz.
Na homilia, Dom Joel voltou a chamar atenção para importância da Semana Santa ser vivida como um retiro, acompanhando todas as celebrações e assim se aproximando cada vez mais de Jesus Cristo. “Em retiro podemos compreender quem é Jesus e amá-lo mais e por isso é decisivo não deixar de participar de cada uma das celebrações”, sugerindo que todos lessem em casa novamente os textos da celebração do Evangelho da Paixão.
Dom Joel falou sobre o grande sofrimento que se apresenta diante de todos, com a leitura do Evangelho de São João na sexta-feira, que começa com a traição de Judas. “O que fica para nós, e então vem a importância dessa celebração, o que Jesus quis mostrar para nós? Vocês lembram que desde o Domingo de Ramos, eu tenho insistido muito naquela mudança de palavras que hoje volta no Evangelho. Aquele povo que dizia, bendito aquele que vem em nome do senhor, hoje, o que dizem, crucifica, crucifica. Quando Pilatos com toda sua hipocrisia, com toda sua falsidade, vai perguntar o que eu faço com ele. A resposta é crucifica”.
O bispo diocesano comenta ainda que, na celebração da Ceia do Senhor, vimos que o povo sofrido, machucado queria se libertar, mas com vingança. “Mas, nós vimos no lava-pés, na transformação do cordeiro animal da Páscoa, no seu próprio corpo, no seu próprio sangue. Jesus dá um outro sentido para vida. Aquilo que hoje no Evangelho, Pilatos vai perguntar qual é a verdade” e concluiu dizendo que “a verdade é aquilo que Jesus está vivendo, atravessando toda dor, todo sofrimento e precisamos entender como Jesus enfrentou toda sua dor e sofrimento”.