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Dom Gregório Paixão: São Pedro de Alcântara foi autêntico

A Catedral São Pedro de Alcântara celebrou o dia de seu padroeiro, 19 de outubro, com missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB e concelebrada pelo pároco, Padre Adenilson Ferreira, pelo reitor da UCP, Padre Pedro Paulo e pelo vigário paroquial de São Sebastião, Padre Carlos Silva de Oliveira. O prefeito interino de Petrópolis. Hingo Hammes também esteve presente na missa do padroeiro da cidade e do Brasil.

Em sua homilia, Dom Gregório Paixão destacou que São Pedro de Alcântara se colocou diante de Deus com um único desejo no coração, servir ao senhor. Ele conhecia a sua limitação, mas sabia que o seu coração tinha um desejo imenso de se deixar envolver por Deus e de servi-lo grandemente através de uma vida que não queria que fosse medíocre. Ele queria se dar a Deus, mas ele queria se dar totalmente”.

O bispo afirma que naturalmente as lutas do santo eram grandes “como grande são as nossas lutas. Nós desejamos Deus, mas existem coisas que nos separam de Deus. Nós desejamos estar cada vez mais perto do altíssimo, mas existem coisas menores em nosso coração, em nossa existência, em nossa vida que nos separa dessa obra grandiosa que Deus deseja, que nós sejamos capazes de acolher, mas ao mesmo tempo de transmitir”.

Dom Gregório Paixão lembra a valentia de São Pedro de Alcântara que decidiu formar a humanidade, não pela cobrança, mas pelo testemunho. “Ele teve uma capacidade que nem sempre nós temos, mas que é própria dos grandes homens, para não dizer dos grandes santos. Ele resolveu formar a humanidade, não pela cobrança que fazia dos irmãos, mas através do próprio exemplo. Ele quis mostrar aos irmãos que a forma como nós deveríamos ir para Deus não era cobrando que os outros fizessem, mas tanto o próprio exemplo. Desse modo, ele foi capaz de influenciar os que estavam próximos e os distantes. Totalmente dedicado àqueles que eram os mais pobres que afinal de contas se tornou um franciscano totalmente devotado àqueles que nada tinham. Ele próprio escolheu viver uma pobreza extrema, não porque ele quisesse mostrar às pessoas alguma coisa. Mas, porque ele quis ser coerente com a sua vocação. Se o meu voto é de pobreza, pobre eu serei. Se o meu voto é de obediência, obediente eu serei. Se meu voto é de castidade, eu terei um coração único exclusivamente para Deus. Isso foi aquilo que ele prometeu e isso foi aquilo que ele viveu”.

A sua autenticidade, segundo Dom Gregório Paixão, não era porque falava o que queria, mas era porque vivia aquilo que Deus desejava em sua vida. “Ora, vivendo com os mais diversos irmãos, todos eles enxergavam em Pedro, naquele frade uma coisa fundamental chamada autenticidade. Era um homem autêntico, não porque falava o que queria, era autêntico porque ele vivia aquilo que Deus desejava para si e ele quis viver em sua vida aquilo que Deus pedia da sua existência. Desse modo, testemunhando a beleza de Deus através do serviço ele gerou encanto para com todos. Grandes santos quiseram imitá-lo. Afinal de contas, Santa Teresa D’Ávila foi uma das suas discípulas. Grande santos e intelectuais desejavam está muito próximo daquele homem, porque de sua boca saiam palavras que não eram apenas coisas belas que ele havia aprendido nos livros, mas aquilo que ele havia aprendido na prática com os mais simples e ao mesmo tempo por aquilo que ele enxergava da obra de Deus ao seu lado”.

Ao concluir sua homilia, o Bispo de Petrópolis, lembrou ainda uma de suas frases ditas antes de sua morte e o fato dele ter sido escolhido padroeiro da cidade de Petrópolis pelo Imperador Dom Pedro II, quando da fundação da cidade em 16 de março de 1843, sendo que antes, no ano de 1826 a pedido do Imperador Dom Pedro II.

“Servindo a Deus e servindo aos irmãos no final da sua vida, São Pedro de Alcântara foi capaz de dizer uma frase memorável: ‘Deus nos chama para sermos servos, mas Deus nos ama como filhos’. Portanto era confiando na misericórdia de Deus e sentindo-se profundamente amado por aquele que é o Senhor e totalmente devotado à obra de Jesus Cristo, cuja meta ele desejava alcançar, ele se colocou também a serviço de todos e por meio de uma profunda humildade”.

Para ouvir a homilia completa de Dom Gregório Paixão

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