Ser ordenado diácono já é, por si só, um momento marcante na vida de quem escolheu seguir a vocação religiosa. Mas, quando essa ordenação acontece na paróquia onde tudo começou, a emoção ganha contornos ainda mais profundos.
Para Yuri Araújo, ser ordenado na sua paróquia de origem é mais do que um marco espiritual — é uma verdadeira resposta de Deus às orações de toda uma comunidade.

“É uma expectativa que renova o amor a Deus e à Igreja. Quando se pensa nesta consagração no lugar onde começamos, onde tivemos a primeira experiência de comunidade e fé, é uma grande emoção tanto para o ordenando quanto para o povo que acompanha a vocação durante todo o processo formativo”, compartilhou Yuri.
Frederico Fernandes vê na ordenação diaconal uma oportunidade de inspirar outros jovens. Para ele, cada vocação é um dom de Deus e, por isso, deve ser testemunhada.
“Tenho certeza de que o grande convite do Senhor: ‘vem e segue-me’, ressoará, tanto no meu coração como nos corações daqueles que estiverem presentes”, afirma.
O fato de ser ordenado na própria paróquia reforça esse testemunho diante da comunidade que acompanhou sua trajetória desde os primeiros passos na fé.
No caso de Anderson Sales, ser ordenado durante o Jubileu da Esperança tem um significado ainda mais especial. Ele acredita que essa celebração representa a confirmação da fé, sustentada ao longo do caminho formativo.
“Essa Esperança nos manteve firmes, e hoje ela é confirmada através da resposta da Igreja para a minha vida e a de meus irmãos”, afirmou.
Segundo ele, o diaconato é um chamado permanente para estar a caminho, sempre pronto para servir os irmãos confiados por Deus.
A história de Yuri, Frederico e Anderson mostra que a vocação continua viva e inspiradora dentro da Igreja. A ordenação nas paróquias de origem não é apenas um gesto simbólico, mas uma forma de fortalecer os laços de fé e de comunidade.
A seguir, veja trechos da conversa com os três:

Qual a importância para você ser ordenado diácono na sua paróquia de origem?
Yuri – A ordenação, na vida de um vocacionado, é sempre uma expectativa que renova o amor a Deus e à Igreja. É o dia em que verdadeiramente daremos tudo a Deus, sem reservas.
E, quando se pensa nesta consagração no lugar onde começamos, onde tivemos a primeira experiência de comunidade e de fé, com certeza é uma grande emoção, tanto para o ordenando quanto para o povo que acompanha a vocação durante todo o processo formativo.
Antes de dar a notícia ao povo sobre a ordenação na paróquia, a maioria já dizia que estaria lá para prestigiar, e o mais bonito é a alegria de cada uma delas pela confirmação da Igreja sobre o sim que demos a ela.
Bem mais que uma alegria, será uma honra ser ordenado no lugar de onde fui tirado. É um sinal para o povo das paróquias anfitriãs de que as orações são ouvidas pelo Senhor.

Você vê sua ordenação diaconal como um testemunho vocacional?
Frederico – Com certeza! A vocação, seja ela qual for, é um dom do Deus que nos ama e chama para estar mais próximos d’Ele. Sendo assim, a ordenação de novos diáconos consegue demonstrar claramente que Deus continua chamando novas pessoas para servi-lo e entregar sua vida a Ele. Tenho certeza de que o grande convite do Senhor: “vem e segue-me”, ressoará, tanto no meu coração como nos corações daqueles que estiverem presentes.
Para ajudar nisso, a ordenação acontecer em nossas paróquias de origem será um testemunho vocacional expressivo. Local onde tantas pessoas nos viram crescer, amadurecer, dar passos na fé, agora será o local de entregarmos nossas vidas totalmente a Deus. Creio que, principalmente, será ocasião de muitos jovens se sentirem tocados pelo chamado de Deus.

Para você, o que significa ser ordenado dentro do Jubileu da Esperança?
Anderson – Ser ordenado em um ano jubilar é uma graça de Deus. E, sendo o Jubileu da Esperança, é uma confirmação diante do chamado que Deus me fez.
O Senhor toca em nossos corações e enche-os de Esperança. Essa Esperança nos manteve firmes, e hoje ela é confirmada através da resposta da Igreja para a minha vida e a de meus irmãos.
O nosso diaconato deve nos manter sempre com os pés a caminho, para alcançarmos os irmãos que o Senhor nos confia.
As celebrações acontecerão nas seguintes datas:
- Frederico Fernandes de Oliveira Ferreira (Fred): 14 de maio, na Paróquia São Pedro, em Pedro do Rio, Petrópolis;
- Anderson Sales dos Santos Pereira: 15 de maio, na Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Areal;
- Yuri Araújo de Oliveira: 16 de maio, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na Barra do Imbuí, Teresópolis.
Rogerio Tosta / Ascom – Diocese de Petrópolis