O livro “A Catedral de Petrópolis: Santuário da Memória da Cidade Imperial”, de autoria do Bispo de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, OSB, continua chamando atenção das pessoas pelos detalhes, alguns desconhecidos do grande público, ao apresentar a história de construção da Catedral. Com patrocinado pela Fundação Cesgranrio, o autor conseguiu manter o projeto original do livro que era contar a história da Catedral, mas apresenta-la também através das fotos.
No dia do lançamento, no dia 27 de abril, no salão nobre da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Dom Gregório Paixão fez diversos agradecimentos, entre eles a Fundação Cesgranrio, frisando que a parceria foi fundamental para que o livro pudesse ser publicado. “Esta parceria foi importante, pois permitiu que o livro fosse vendido a um preço acessível a todos”, comentou o bispo.
O livro, como explicou o Bispo atende uma exigência da Catedral que é ter um material com dados que possibilite a pesquisa de todos, seja pesquisador, historiadores e o público de modo geral. “A partir de agora, quem for escrever ou fazer qualquer trabalho sobre a Catedral conta com um material técnico com dados e fontes de todo conteúdo do livro”, comentou Dom Gregório Paixão.
Um dos dados importantes do livro são as notas técnicas, seja das fontes pesquisadas quanto das fotos que aparecem nos livros, que permite a todos saber a origem de todas as informações. O conteúdo fotográfico do livro, seja com as fotos produzidas pela fotógrafa, Renata Santos ou dos arquivos históricos da cidade de Petrópolis, como Museu Imperial e Palácio Grão Pará, também são preciosidades, como o resgate da foto da antiga Igreja Matriz de Petrópolis, demolida após a construção da Catedral.
Com relação ao material fotográfico, Dom Gregório Paixão ressalta que esta foi uma opção desde o início do projeto, quando pensou em fazer um livro histórico e técnico, mas que também apresentasse a arte existente na Catedral. Algo que chama atenção na Catedral é a cripta imperial com os restos mortais do Imperador Dom Pedro II e da Princesa Isabel.
No livro, com detalhes surpreendentes e alguns desconhecidos do grande público, Dom Gregório Paixão chama atenção para a importância que teve o Imperador e sua filha na construção da Catedral de Petrópolis. “É importante destacar que a construção da Igreja Matriz da Cidade já estava prevista no decreto de criação de Petrópolis pelo Imperador e que foi assumida por sua filha, a Princesa Imperial, que mesmo no exílio fez todos os esforços para que a obra fosse concluída”, comentou o Bispo Diocesano.
