Marcha em Defesa da Família reúne mais de três mil pessoas em Petrópolis

Diocese
23 11 2017 Marcha pela Família
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A Marcha em Defesa da Família, realizada no dia 20 de novembro, em Petrópolis, reuniu mais de três mil pessoas e contou com a presença do bispo diocesano, Dom Gregório Paixão (OSB) e do Pastor da Igreja Metodista Wesleyana Central, Luiz Carlos Leite. A marcha saiu da Praça da Inconfidência, passou pelo Centro Histórico da Cidade Imperial, contornando a Catedral São Pedro de Alcântara e terminando em frente a Câmara Municipal, onde houve o ato público, sendo encerrado com as palavras dos dois pastores e do idealizador da marcha, Washington Souza, presbítero da Igreja Metodista Wesleyana Central.

Citando o capítulo terceiro do livro do Gênesis, Dom Gregório Paixão disse que a serpente quis atacar o alicerce da sociedade, que é a família e isto, segundo o bispo, é porque tudo começou com a família criada por Deus. Lembrando a passagem do Novo Testamento, quando Herodes mandou matar todos os primogênitos com objetivo de matar o menino Jesus, Dom Gregório Paixão frisou que o objetivo foi também destruir a família. “Roma foi destruída quando abandonou a família, quando imaginou que a erotização fosse resposta definitiva para felicidade das pessoas”, comentou o bispo, citando outras sociedades que acabaram ou viveram crises profundas por tentar ou destruir a família.

Dom Gregório Paixão lembrou que as pessoas de bem agiram de forma firma e se manifestaram contra a ideologia de gênero que não foi aprovada nas câmaras municipais, mais agora, tentam por meio de um projeto federal, incluir esta ideologia e destruir a família. “Não podemos esquecer que quem luta contra a família é um pequeno grupo, que não quer o mal para si, mas quer o mal para o outros. Como um pequeno grupo vai manipular uma sociedade de 96% de cristãos. Nosso grito é pela vida, pela família, sim a tudo que vem do projeto inicial criado por Deus. Estaremos juntos e vamos gritar o sim a vida e a família”.

Ouça na íntegra a fala de Dom Gregório Paixão

O Pastor da Igreja Metodista Wesleyana Central, Luiz Carlos Leite em sua fala frisou que a defesa da fé passa pela defesa da família e como cristãos há uma grande responsabilidade. O pastor lembrou que a Deus iniciou a história da humanidade por meio de um casal e Cristo iniciou seu ministério num casamento em Cana da Galiléia. “A Igreja no final se unirá ao Senhor nas bodas do cordeiro. A família está presente no começo, no meio e no final. Nós cremos nisto e por isso estamos defendemos a família e Deus está conosco nesta causa”, afirmou o Pastor.

Ouça na íntegra a fala do Pastor Luiz Carlos Leite

A Diocese de Petrópolis, por meio do Vicariato da Caridade, apoiou o evento deste o inicio e mobilizou as paróquias, pastorais e movimentos para estarem juntos na Marcha em Defesa da Família contra a pedofilia, a erotização infantil, a ideologia de gênero e todos os ataques contra a família.

Washington Souza contou que, a realização da marcha em Petrópolis surgiu quando tomou conhecimento da morte de uma menina, vítima de estupro na cidade. “Estamos vivendo um momento muito difícil. Percebemos a cada dia que o mal avança e as pessoas de bem estão recuando. Nossos filhos estão correndo risco e por isso, este é o momento dos pais se levantarem e fazerem algo para salvar seus filhos, pois caso contrário vai chegar o tempo que não terá mais o que fazer”, comentou Washington Souza.

Ele contou que a marcha existe desde 2010 e surgiu em Duque de Caxias, quando três crianças foram mortas e estupradas no bairro onde morava. “Saímos num dia de chuva com 148 pessoas e no ano seguinte, éramos mais de 700 pessoas e hoje estamos aqui, com este lindo evento e nem a chuva nos impediu de sair em marcha defendendo a família”, comentou, referindo-se a grande presença de famílias petropolitanos na marcha. Washington Souza disse que, desde o inicio, pensou em fazer um evento para sociedade petropolitana e por isso frisou no final que “esta marcha não tem vínculo com nenhum partido ou político e no próximo ano se virem alguém pedindo voto em nome deste projeto, não votem nele”.

A jovem Milena Goulart, 18 anos, disse que a sua participação na Marcha pela Família é por ver todo ataque que é feito contra a família e também por ser contra a pedofilia e erotização infantil. Ela acredita que a marcha é uma das formas que as pessoas têm de se manifestar contra os ataques à família. Wellington Daniel disse que é preciso defender a família, por ser à base da sociedade. “Os cristãos e todas as pessoas de bem tem que se unir e se manifestar contra o que vem ocorrendo na sociedade. Para os cristãos não basta apenas orar é preciso agir e dar testemunho, pois somos referência para muitas pessoas”, frisou Wellington.

Além do grande número de famílias, a marcha contou com a presença de pastores de várias denominações religiosas, religiosos e religiosas da Igreja Católica, assim como padres e presbíteros. Ao final da marcha, em frente à Câmara Municipal, os participantes cantaram o hino nacional e ao final rezaram a oração do Pai Nosso, comum a todas as religiões cristãs.

 

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