Dom Joel preside missa solene na festa de São Jorge no Independência

A festa de São Jorge, foi encerrada na Paróquia do Independência, em Petrópolis, com missa solene presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado e concelebrada pelo Administrador Paroquial, Padre Leonardo João. Dom Joel chamou a atenção de fiéis ao abordar a importância da celebração de São Jorge, particularmente quando esta ocorre em meio às festividades pascais. Ele destacou a intersecção das datas como um momento de profunda compreensão e vivência da fé cristã.

Durante todo o dia da festa de São Jorge, 23 de abril, fiéis e devotos de várias regiões da cidade participaram da missa celebrada ao longo de todo dia. Antes da missa solene, aconteceu a procissão de São Jorge pelas principais rua do Independência com a presença e participação da comunidade e dos devotos.

Dom Joel começou sua reflexão apontando para o significado especial do dia 23 de abril, frequentemente coincidindo com momentos centrais do calendário cristão, como o Tríduo Pascal e a Semana Santa. “Algumas pessoas se perguntam: ‘Será que celebrar a Páscoa não atrapalha celebrar São Jorge?’ Pelo contrário, a celebração nos ajuda a aprofundar na vivência espiritual e no que testemunhamos hoje”, afirmou ele.

Ele prosseguiu, destacando o impacto da Ressurreição de Jesus, que ele descreveu como um “anúncio imenso para nós”. Lembrando-se dos tempos bíblicos, mencionou: “Aqueles homens viram Jesus ser traído por Judas, negado por Pedro e crucificado. Agora, alguém dizia que Ele estava vivo, algo grande demais para eles acreditarem”.

Dom Joel trouxe à tona o episódio dos discípulos de Emaús, utilizando-o como metáfora para a jornada da fé. “Jesus caminhou com eles e, nessa caminhada, indicou dois sinais para reconhecer Sua presença: a explicação da Palavra de Deus e o partir do pão”, explicou, sugerindo que a revelação de Jesus está no coração da comunidade cristã.

Ele também traçou um paralelo entre esses sinais e a figura de São Jorge, apontando que, embora não existam muitos registros históricos sobre seu legado, ele é, para os fiéis, um símbolo de força espiritual e de combate ao mal. “São Jorge representa a luta incessante contra o mal, que simbolicamente é um dragão a ser derrotado”, elucidou.

A mensagem culminou em um chamado à ação para todos os fiéis. “Onde encontramos força para proteger os outros e combater o mal?”, questionou Dom Joel. “São Jorge, por meio da fé, não temeu enfrentar desafios em nome do Evangelho e da fé.”

Para encerrar, incentivou a comunidade a se nutrir continuamente da Palavra de Deus e da Eucaristia, elogiando as gerações anteriores que construíram e preservaram a fé. “Esses são os verdadeiros sinais de Jesus Cristo”, concluiu.

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