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56ª Assembleia Geral dos Bispos acontece em Aparecida até dia 20

Teve inicio na manhã de hoje, com missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida a 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que tem como tema central este ano a “Diretrizes para a Formação de Presbíteros”. O bispo da Diocese de Petrópolis, Dom Gregório Paixão (OSB) participa da Assembleia ressaltou a importância do tema principalmente no momento atual da sociedade. Os cerca de 477 bispos participam da assembleia até o dia 20 de abril e durante este período, além do tema central, os bispos apresentam outros documentos e notas para orientar toda Igreja Católica do Brasil e as pessoas de boa vontade.

A missa foi presidida pelo presidente da CNBB, Cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF). Em sua homilia Dom Sérgio falou da alegria do tempo pascal vivido atualmente pela Igreja católica. Ele lembrou que é justamente esse o convite da Igreja nesse tempo litúrgico, bem como o convite do Papa Francisco, que já enfatizou a alegria do Evangelho (na exortação apostólica Evangelii gaudium), a alegria do amor na família (na exortação apostólica Amoris laetitia) e agora incentiva à alegria da santidade, com a exortação apostólica Gaudete et exsultate, sobre a chamada à santidade no mundo atual, documento apresentado na última segunda-feira, 9.

Mas por que alegrar-se em meio aos desafios e sofrimentos da vida? , questionou Dom Sérgio, dando ele mesmo a resposta: “Porque o Senhor ressuscitou, proclama a nossa Igreja, porque a vida venceu a morte, o amor venceu o ódio, a esperança venceu o desânimo, a alegria venceu a tristeza. Por isso nós nos alegramos. Unidos a Cristo e graças a Ele, nós também podemos superar os desafios e caminhar numa vida nova”.

Dom Sérgio ressaltou ainda na homilia o dom da unidade, da comunhão, expresso de modo especial nesse período de Assembleia Geral da CNBB. Trata-se da necessidade de testemunhar o amor pela Igreja, a unidade com o Papa e com os bispos.

<em><strong>SOBRE O TEMA CENTRAL</strong></em> – Antes de o texto sobre a formação presbiteral ir à plenária para votação do episcopado brasileiro passou por um longo processo. Um grupo formado por bispos e peritos se reuniu diversas vezes na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília-DF, para consolidar o texto enviado aos bispos antes da assembleia. Os pastores enviaram suas últimas sugestões a uma equipe de síntese cujo papel foi fazer a sistematização final do texto que será apresentado à plenária no encontro anual dos bispos.

A Ratio Fundamentalis Instituitionis Sacerdotalis é um dos documentos considerados pela equipe que dá pistas para a formação de seminaristas e do clero da Igreja. O último texto publicado no dia 8 de dezembro de 2016, atualiza as orientações de 1985 e explicita às Igrejas locais como realizar a formação dos futuros presbíteros e a necessidade de formação permanente. O destaque deste documento é que o futuro padre deve ser acompanhado na totalidade das quatro dimensões que interagem simultaneamente no processo formativo e na vida dos ministros ordenados: humana, espiritual, intelectual e pastoral.

As atuais Diretrizes para a Formação Presbiteral foram aprovadas na 48ª Assembleia Geral da CNBB, em 2010, e já visavam enriquecer a formação espiritual, humana, intelectual e pastoral dos futuros sacerdotes “com novos impulsos vitais, consoantes com a índole peculiar de nosso tempo”.

Após a aprovação final pelo episcopado brasileiro em sua 56ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP), o texto vai seguir para a Congregação para o Clero, do Vaticano, para ser referendado. Só então, o texto se tornará um documento da CNBB que vai orientar a formação de novos presbíteros no Brasil. Um conjunto de outros temas fazem parte da programação da 56ª Assembleia Geral dos Bispos.

Segundo informações do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), organismo de pesquisa da Igreja no Brasil, existe, nas 277 dioceses brasileiras, centenas de seminários de formação e cerca de 6 mil seminaristas em processo de formação. No censo publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2010, pouco mais de 64% dos brasileiros se disseram católicos.

Em sua pesquisa mais recente sobre o tema, o Datafolha aponta que a população brasileira católica caiu de 66% para 50% entre 2005 e 2016. O clero cresceu. Em 2005, eram 9.410 paróquias e 17.976 padres no Brasil. A estimativa do Ceris (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais) para 2018 é de 11.700 paróquias e 27.416 padres no Brasil. A estimativa do Ceris (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais) para 2018 é de 11.700 paróquias e 27.416 padres.

Fonte: Site <a href=”http://www.cnbb.org.br/” target=”_blank” rel=”noopener”>CNBB</a> e <a href=”https://noticias.cancaonova.com/brasil/assembleia-cnbb/” target=”_blank” rel=”noopener”>Canção Nova Notícias</a>

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