Esperança se consolida como elo entre fé e caridade, afirma Padre Pedro Paulo

Durante sua participação no Congresso Diocesano da Educação católica, no dia 27 de setembro, no teatro do Colégio Santa Isabel, o assessor diocesano da Pastoral da Educação, Padre Pedro Paulo destacou o papel fundamental da esperança na vida cristã, posicionando-a como um elo entre a fé e a caridade, as três virtudes teologais. Para ele, a esperança não é apenas um sentimento voltado ao futuro, mas uma virtude que se ancora no presente e impulsiona o fiel à ação concreta.

“O futuro, de alguma forma, traz a esperança. Se ela nos permite olhar para frente, é a possibilidade de realização plena que vislumbramos. No entanto, essa realização não existiria sem o presente, pois é nele que o vínculo se estabelece, tornando-se princípio de realização”, afirmou. Segundo ele, “esse princípio de realização é justamente o vínculo entre a esperança, a fé e a caridade”.

Padre Pedro Paulo destacou que a esperança está situada entre a fé e a caridade “não como um simples meio-termo, mas porque ela se vale dessas duas virtudes”. A fé “ajuda o cristão a reconhecer a presença de Deus através dos sinais percebidos no dia a dia, mostrando que não estamos sós e que devemos assumir nosso papel de interventores na realidade”. Já a caridade seria, em suas palavras, “o amor em movimento, em ação, conduzindo-nos a escolhas apropriadas para avançarmos na direção do bem”.

Para ilustrar esse papel de movimento e decisão, o sacerdote recorreu à analogia do percurso até Juiz de Fora. “Se preciso ir a Juiz de Fora, mas não me movimento até o ponto de ônibus, sei que aqui não passa ônibus direto para lá. Preciso buscar uma condução até a rodoviária, onde diversas empresas fazem o trajeto em horários diferentes. Não chegarei ao destino sem me colocar em movimento e fazer as escolhas certas.”

Padre Pedro Paulo ressaltou a importância dos instrumentos oferecidos pela Igreja, como o diálogo, para auxiliar nessas escolhas cotidianas. “O diálogo nos permite abrir-nos ao outro, perceber as necessidades e, juntos, transformar a realidade. Tudo começa em nós mesmos e, assim, certamente o mundo já não será mais o mesmo.”

O sacerdote também mencionou um documento da Congregação para a Educação Católica, que define a educação como um “humanismo solidário”. Segundo ele, o texto propõe a construção de pontes e redes de cooperação: “São ferramentas fundamentais para aproximar pessoas, começando pela própria escola, buscando parcerias com outras instituições e ampliando essa rede de solidariedade.

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