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Igreja do Quitandinha prepara festa de Nossa Senhora Aparecida

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Quitandinha, iniciou na noite de ontem, a novena em preparação a festa de sua padroeira, que acontece no dia 12 de outubro, com missa durante todo o dia e procissão, às 18h. No dia 11 de outubro, o bispo da Diocese de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, OSB, vai presidir a missa, às 19h, no último dia da novena.

Dentro da programação da festa, no dia 8 de outubro, a partir das 12h, acontece o churrasco da padroeira, sendo que os ingressos vendidos na secretaria paroquial. No dia 12 de outubro, conforme acontece todos os anos, será realizada a Moto Romaria, com recepção e benção dos motociclistas, às 10h30.

A festa de Nossa Senhora Aparecida é antiga e de acordo com dados históricos, há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a história registrada pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, cujos documentos se encontram no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no rio Paraíba do Sul, com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para à Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu.

Eles já estavam para desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações.

Durante os quinze anos seguintes, a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e houve relatos de milagres por aqueles que oravam diante da santa. A fama de seus poderes foi se espalhando por todas as regiões do Brasil.

Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868, uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente ornado. Os dois presentes da Princesa Isabel continuam guardados até hoje no Santuário de Aparecida.

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Ascom Diocese de Petrópolis’.
Texto e Fotos são de propriedade da Diocese de Petrópolis e dos autores em artigos assinados (Lei de Direitos Autorais). 

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