Visita Pastoral: Dom Joel visita igrejas históricas de Magé e Guapimirim

O segundo dia da Visita Pastoral ao Decanato São José de Anchieta, em 14 de novembro, começou com Dom Joel Portella Amado presidindo a missa na Igreja Matriz Auxiliar Nossa Senhora da Piedade, em Magé. Durante a celebração, o bispo diocesano ressaltou a importância do testemunho do Evangelho.

Neste dia, Dom Joel também visitou algumas das 17 igrejas históricas de Magé e Guapimirim, percorreu parques naturais, encontrou-se com autoridades públicas dos dois municípios e se reuniu com os colaboradores das paróquias do Decanato.

Capela Nossa Senhora da Conceição do Soberbo de 1713 está dentro do Parque Nacional Serra dos Órgãos e é um patrimônio da Diocese de Petrópolis

Acompanhado do decano, Padre Leonardo Tassinari, do diácono Frederico Fernandes e dos padres Luan de Souza Gonçalves, José Luiz Montezano e Antônio Carlos de Carvalho Araújo, Dom Joel visitou três igrejas históricas. A primeira está localizada dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso). Para chegar à Capela Nossa Senhora da Conceição do Soberbo, foi necessário descer por uma trilha guiado pelo guia do Parnaso, de sobrenome Barros. Dom Joel demonstrou alegria ao ver a igreja restaurada e manifestou o desejo de que o local volte a receber celebrações como a Santa Missa e outras atividades religiosas.

A Capela Sant’Ana de Iriri somente existe hoje pelo rabalho de restauração do Padre Montezano e continuado pelo Padre Leonardo Tassinari

A segunda visita foi à Capela Sant’Ana de Iriri, uma construção toda em pedra, restaurada pelo Padre Montezano quando era pároco de Magé. Durante a visita, o bispo diocesano encontrou-se com o responsável pela capela e com um grupo de ciclistas, formado majoritariamente por mulheres. Na ocasião, Padre Leonardo Tassinari destacou a importância da Igreja e lembrou que ela está sempre aberta à visitação.

Dom Joel ressaltou o papel fundamental da Igreja na preservação desses espaços religiosos, não apenas por seu valor espiritual, mas também por sua relevância histórica e cultural para a região. Ao encerrar a visita, o bispo concedeu uma bênção aos ciclistas e a alguns moradores locais.

As ruínas da Capela Nossa Senhora da Estrela dos Mares é um registro histórico da cultura religiosa local e um marco do que seria o que conhecemos como Diocese de Petrópolis

A visita às igrejas históricas terminou no local onde estão as ruínas de uma das que seriam as principais igrejas da região. Segundo dados históricos, ali teria se iniciado a história do que hoje conhecemos como Diocese de Petrópolis. A historiadora e professora Beatriz Leal acompanhou a visita e explicou que a capela foi dedicada a Nossa Senhora da Estrela dos Mares, o que teria originado os nomes Serra da Estrela e Fábrica da Estrela.

O objetivo das visitas — que começaram no primeiro dia com a passagem pela Igreja Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, em Bongaba — foi manifestar a importância dessas igrejas para a vida da Igreja na região de Magé e Guapimirim e para a Diocese de Petrópolis. A preservação desses patrimônios, como afirmou o bispo, não se dá apenas por seu valor religioso — que, para a Diocese, é o mais importante —, mas também por seu valor cultural e histórico.

O marco que mostra o Caminho do Ouro no período do Império Brasileiro e o local onde teria sia um dos principais portos da região de Magé

O bispo diocesano destacou que essas igrejas contam a história de um povo de fé que desbravou as terras dos dois municípios, viveu e testemunhou sua crença. Esse legado, segundo ele, precisa ser preservado não apenas pelo seu aspecto religioso, mas também por sua importância histórica e cultural.

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