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Seminário Diocesano promove Convivência de Pais e Seminaristas

15 03 2017 Vivência de Pais e Seminaristas
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O Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino realizou no dia 11 de março a I Convivência de Pais e Seminaristas, com o objetivo de promover a integração das famílias com a vida desta instituição, tendo em vista a importância de ambos na formação dos candidatos ao sacerdócio.

“Essa ideia foi uma coisa muito de Deus, porque a gente vê na formação – e os documentos da Igreja falam isso – a importância que a família tem na formação do candidato ao ministério sacerdotal”, explicou o reitor do Seminário, Padre Luiz Henrique Veridiano.

O sacerdote recordou que o Seminário possui outras atividades que possibilitam a presença dos pais, tais como os churrascos e a Festa Junina, entretanto, assinalou que a proposta era realizar algo “mais intenso”. Por isso, surgiu a ideia de promoverem um dia inteiro com pais e seminaristas.

“O objetivo está sendo alcançado, que é integrar. Que bom poder ver as famílias aqui felizes, caminhando pelo Seminário, conversando com seus filhos, com os formadores, com o Bispo. Assim, vamos fazendo essa integração tão importante”, afirmou.

O dia contou com diversas atividades, como palestras, dinâmicas, momentos de interação e a Santa Missa, na qual o seminarista Carlos Magno recebeu o ministério de acólito.

De acordo com o reitor, um dos pontos importantes, depois da Missa, “foi uma palestra que pudemos fazer para falar um pouco sobre a vida do Seminário”, mostrando como é o dia a dia dos seminaristas. “Falamos para os pais dos gastos que o Seminário tem, que são muitos, e toda ajuda é muito bem vinda. Resultado muito bom já tivemos, a sensibilidade deles em dizer ‘confiamos em vocês, a coisa é séria e nós estamos juntos’”.

“Para nós, o objetivo está sendo alcançado sim e tenho certeza de que vamos colher muitos frutos daqui para frente nessa inciativa que eles mesmos vão pedir que se repita muitas e muitas vezes aqui no Seminário. Esperamos integrar: juntos nós podemos rezar, podemos pensar, podemos fazer muita coisa boa pela formação sacerdotal aqui na nossa querida Diocese de Petrópolis”, completou.

Este encontro com os pais e os seminaristas, conforme explicou o vice-reitor, Padre Thiago José, foi resultado também de um desejo da reitoria de fazer com que se movessem “todas as forças de nossa Diocese para a formação sacerdotal: paróquias, sacerdotes, leigos e, imediatamente, pensamos também nos pais”.

“O encontro com os pais contribuiu para os meninos no cotidiano deles e naquilo que diz respeito até o próprio Documento de Aparecida, que diz que a formação sacerdotal vai ser uma tarefa da Diocese, do Bispo, dos formadores, mas também da família, de acompanhar os candidatos nesse momento”, pontuou.

Este pensamento foi compartilhado por um dos seminaristas que vivenciou este encontro. Marcelo Henrique Campos Ferreira, de Volta Redonda, disse ter sempre consigo o desejo de levar seus pais próximos de sua formação. “O que vivemos aqui é muito intenso, a proximidade com Deus é muito forte. E sempre queremos que aquilo que temos de melhor, aqueles que amamos também tenham. Por isso, ter eles aqui é algo maravilhoso, uma coisa de Deus, poder vê-los experimentando o que vivemos aqui diariamente”, expressou.

A mãe de Marcelo, Madalena, por sua vez, se disse mais segura após participar da Convivência, por saber que seu filho “está em um local onde estão se comprometendo também, porque, como falaram, os primeiros catequistas somos nós, os pais, a família. Então vi que eles têm um propósito também muito forte e que estão investindo muito em nossos seminaristas, tanto que nós nem imaginávamos”.

“O que me marcou foi a alegria dos seminaristas, vi todos felizes, as famílias felizes, todos compartilhando e convivendo bem”, assinalou o pai de Marcelo, José Marcos.

Também os pais do seminarista Lucas Nascimento consideraram a experiência como algo bastante positivo, que lhes permitiu conhecer mais o Seminário e estar mais firmes quanto à formação de seu filho.

“Quando o Lucas falou que ele vinha para o seminário, eu fiquei desesperada, mas não porque ele vinha, e sim porque é uma responsabilidade muito grande. Assim, todos os dias nas minhas orações, eu peço a Nossa Senhora que conduza o Lucas, como conduziu Jesus, para que ele não fraqueje e não envergonhe a nossa Igreja, porque é um tesouro”, declarou Célia, a mãe do jovem.

“A primeira coisa que passa em nosso coração é a perda, quando na verdade, hoje foi apresentada aqui uma passagem que mostra que, quando o filho sai de casa, Jesus se coloca em nossa casa no lugar daquele filho. É um conforto a mais para gente saber que não estamos perdendo o nosso filho para o mundo, estamos entregando ele para Deus”, expressou o pai, Marco Aurélio.

Da experiência vivida neste dia, o pai de Lucas ressaltou a oportunidade que tiveram de saber “que o Seminário está fazendo todos os esforços” pela formação dos seminaristas, “que saíram tão jovens de casa, que deixaram pai, mãe, as amizades, no momento em que estão em formação, pois psicologicamente ainda não estão formados”.

“Esse é um momento que deve ser muito bem trabalhado para que eles não se percam, para que seja realmente uma coisa do coração e de Deus”, disse, ressaltando que “se for o lado humano a dizer ‘quero ser padre’, há grande chance de fraquejar em algum momento. Mas, quando o chamado é de Deus e por cima disso há todo o suporte para que levem à frente o chamado, deixa a gente com muito mais clareza, muito mais firmeza de que está sendo conduzido da maneira correta”.

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