As pastorais sociais da Diocese de Petrópolis realizaram, no dia 28 de junho, no Santuário Jubilar Bom Jesus de Matosinhos, o Jubileu das Pastorais Sociais, com a participação de cerca de 200 pessoas dos quatro decanatos da Diocese. O encontro foi encerrado com a missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado, e concelebrada pelo reitor do Santuário, Padre Márcio Antônio Damasceno, e pelo coordenador diocesano de Pastoral, Padre Alexander de Brito Silva.
A presença dos diáconos permanentes eAssessores eclesiásticos das pastorais sociais na Diocese foi destacada pelo bispo diocesano, ressaltando a importância da unidade neste trabalho social e a possibilidade de contar com a presença dos diáconos. Para o bispo, essa participação é importante, pois ser diácono é estar a serviço de Deus no meio do povo.
Padre Alex também destacou a presença dos diáconos no Jubileu, que foi uma demonstração de unidade. Para o coordenador diocesano de Pastoral, assim como para o bispo diocesano, a presença dos agentes das pastorais sociais da Diocese no Jubileu é importante para mostrar que nenhum trabalho pode ser feito isoladamente, mas deve-se caminhar juntos.
A formação no Jubileu foi apresentada pelo coordenador Regional do Leste 1 das Pastorais Sociais, Tobias Tomines, que fez uma apresentação sobre os jubileus, destacando alguns pontos fundamentais, como o Jubileu extraordinário da Misericórdia, que, segundo ele, tem tudo a ver com o Jubileu da Esperança que estamos vivendo em 2025. Tobias frisou que a pastoral social que não tem espiritualidade não é uma pastoral.
Em sua homilia, Dom Joel abordou a importância da esperança em tempos de dificuldades e quebra de vínculos familiares. “A tentação de falar muito é grande, mas é primordial focar na essência do Jubileu, que é cumprir aquilo que o Papa Francisco nos indicou ao convocar o Jubileu da Esperança”, afirmou.
Referindo-se ao Levítico 25 da Bíblia, Dom Joel destacou como os judeus já orientavam a libertação de escravos e o perdão de dívidas. Ele lembrou que, ao longo da história, os jubileus se tornaram uma prática católica que se consolidou na Idade Média, ocorrendo a cada 25 anos. “Cada Jubileu é único, e o Papa sempre traz uma mensagem específica para a celebração”, explicou.
Dom Joel também reforçou a necessidade de uma caminhada de esperança: “É preciso sair de onde estamos para buscar Jesus. O Jubileu não é apenas um ato espiritual, mas também físico”, afirmou, convidando os fiéis a refletirem sobre seu papel na Igreja. “Os problemas do mundo, como violência e corrupção, podem levar as pessoas a perder a esperança. Por isso, é fundamental que todos façam este caminho até Cristo”, disse.
O bispo destacou ainda que “a esperança não é solta no ar; ela tem um nome e um rosto: Jesus Cristo”. Ele lembrou que, como Igreja, é imprescindível semear e sustentar essa esperança. “Nós temos a missão de não deixar a esperança morrer, especialmente em tempos tão desafiadores”, enfatizou.
Dom Joel encerrou sua fala exortando os presentes a continuarem seus esforços pastorais e a aprofundarem sua vida de oração. “Sem oração, nenhuma pastoral avança”, concluiu.