Ele iniciou sua saudação, lembrando que no dia 8 de maio, data que marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.
O Papa Leão XIV recordou os horrores do conflito que causou mais de dois milhões de mortes. Em suas palavras, o pontífice renovou um apelo universal pela paz, repetindo com firmeza: “Nunca mais à guerra”.
– Oito de maio nos lembra a grande tragédia da Segunda Guerra Mundial, que terminou após causar milhões de vítimas. Hoje, infelizmente, vivemos o cenário de uma terceira guerra mundial em pedaços, como tantas vezes afirmou o Papa Francisco”, disse Leão XIV, dirigindo-se aos líderes mundiais em um clamor por consciência e ação.
O Papa destacou de forma especial o sofrimento do povo ucraniano, pedindo que todas as iniciativas possíveis sejam tomadas para alcançar, com urgência, uma paz autêntica, justa e duradoura. “Que sejam libertados todos os prisioneiros, e que as crianças possam retornar às suas famílias”, declarou o Sumo Pontífice.
Ele também mencionou a escalada de violência na Faixa de Gaza e apelou por um cessar-fogo imediato: “Sinto a dor daquilo que acontece na Faixa de Gaza: que cesse imediatamente o fogo”. Leão XIV defendeu a entrega urgente de socorro humanitário à população civil e a libertação de todos os reféns em poder dos grupos armados.
Outro destaque de sua fala foi a menção ao anúncio do cessar-fogo entre Índia e Paquistão. “Acolhi com satisfação o anúncio do cessar-fogo e espero que, por meio das próximas negociações, se possa alcançar rapidamente um acordo duradouro”, afirmou.
O pontífice lembrou ainda que muitos outros conflitos continuam ativos em várias partes do mundo e que a paz deve ser um compromisso constante e universal.
Concluindo sua mensagem, o Papa Leão XIV dirigiu uma súplica à intercessão mariana: “Confio à Rainha da Paz este forte apelo, para que seja ela quem o apresente ao Senhor Jesus, a fim de que alcancemos o milagre da paz”.
O pronunciamento do Papa reforça o papel da Igreja como voz ativa pela paz mundial e como guardiã da esperança diante dos horrores da guerra e da violência.
Rogerio Tosta – Ascom / Diocese de Petrópolis
