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Padre Manoel Gouvêa participa do encontro nacional da Pastoral Familiar

O assessor diocesano da Pastoral Familiar, Padre Manoel Gouvêa, Pároco de Santa Rita de Cássia, em Petrópolis, participou do Encontro Nacional de Bispos Referenciais e Assessores Eclesiásticos da Pastoral Familiar, que aconteceu entre os dias 2 a 5 de julho, na Casa de Encontros Dom Luciano Mendes de Almeida, em Brasília. Com o tema “Os desafios da evangelização na família hoje”, o encontro contou com a presença do presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom Bruno Versari, entre outros Bispos, assim como padres, diáconos e leigos representantes das dioceses.

De acordo com Padre Manoel Gouvêa foi “uma semana rica de ensinamentos, especialmente com a formação dada pelo Arcebispo de Santa Maria (RS), Dom Leomar Brustolin, presidente da Comissão Bíblico-Catequética, que abordou a temática dos desafios da família nestes tempos”.

Durante todo o encontro, os assessores tiveram a oportunidade de partilhar os trabalhos e aprofundar o tema apresentado por Dom Leomar. Na manhã da sexta-feira, dia 5, último dia do encontro, os participantes tiveram a oportunidade de visitar à sede da Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar, a sede da CNBB, e a Catedral de Brasília.

O próximo grande evento será a Semana Nacional da Família, entre os dias 11 e 17 de agosto, quando a Igreja no Brasil vai rezar pela unidade das famílias. “Deus abençoe as famílias brasileiras, e que os trabalhos da Pastoral Familiar visam na santificação de todos os lares, especialmente pensamos nas famílias de nossa Diocese de Petrópolis”, afirmou Padre Manoel Gouvêa.

Na quarta-feira, 3, teve início a jornada formativa do encontro, na qual os participantes puderam aprofundar temáticas relacionadas ao acompanhamento do trabalho pastoral junto às famílias. O arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, dom Leomar Antônio Brustolin, conduz as reflexões sobre a evangelização no contexto atual desde o início da tarde de ontem.

No primeiro momento de sua exposição, dom Leomar falou sobre a vivência da fé num mundo que se transforma e, em seguida, sobre a transmissão da fé em tempos de pluralidade. Ao final das duas primeiras partilhas, a grande pergunta que fica, segundo o arcebispo, é: “estamos formando adeptos de uma religião ou discípulos do Mestre?”.

No contexto do mundo atual, com as mudanças socioculturais e que influenciam também na vivência da fé, o contexto de sociedade cristã desapareceu. Há, nesse sentido, o fim de uma forma sociológica de compreender o cristianismo no ocidente. É preciso, então, uma nova inculturação que compreenda uma nova evangelização, um novo modo de estar neste mundo, um novo modo de ser, agir e comunicar a fé.

Segundo dom Leomar, a situação atual das comunidades “não é a causa dos sintomas da Igreja, mas sintoma da crise que vivemos” e “a pior resposta a ser dada a esta situação é a nostalgia, as saudades de um passado que não volta”, salientou dom Leomar.

O desafio para a Igreja, no atual contexto, é passar de uma religião de herança social para uma religião de opção pessoal. É preciso também superar a ideia de uma sociedade unificada pela fé católica para compreender a sociedade constituída na liberdade democrática e no pluralismo de ideologias. Assim, a Igreja precisa estar atenta e passar “de uma igreja de massa a uma igreja diferenciada e articulada em pequenas comunidades de discípulos missionários”.

Mais informações em Pastoral Familiar reúne bispos referenciais e assessores para estudar os desafios da evangelização na família – CNBB

 

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