Na festa da Ascensão do Senhor, com a presença de mais de 700 pessoas na missa, Padre João Rosa de Miranda iniciou seu ministério pastoral na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Madame Machado, na região de Itaipava. Durante a celebração, ele lembrou que retornava à comunidade 25 anos depois, convocando todos à união e a trabalhar pela evangelização, levando Jesus Cristo a todas as pessoas.
Rogerio Tosta / Ascom Diocese de Petrópolis
A missa de início desta nova missão do Padre João Rosa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado e concelebrada, além do novo pároco, pelo Padre Daudt Cordeiro, Padre João Pedro Marques Rabello, Padre Mário José Coutinho, Padre Milton Mecabô e Monsenhor Antônio Motta, sendo assistida pelo diácono Anderson Sales e diácono Paulo.
O prefeito de São José do Vale do Rio Preto, Zé Carlos do Mariano e sua esposa, e o secretário de Cultura de Petrópolis, Adenilson Honorato, participaram também da missa em Madame Machado. Ao final da celebração, Padre João Rosa foi homenageado por representantes da Paróquia São José do Rio Preto, onde estava antes de ser transferido para Madame Machado, e pelos paroquianos da nova paróquia.
Em suas palavras, Padre João Rosa descreveu o retorno a Madame Machado como “um verdadeiro presente”, mesmo após pensar que a continuidade de seu trabalho em São José do Rio Preto já representava o melhor que Deus tinha para ele. Ele reconheceu a grande responsabilidade que acompanha a nova missão, especialmente considerando sua história com a comunidade, que o acolheu pela primeira vez durante o jubileu do ano 2000, quando ainda era jovem, e agora o acolhe novamente em novo Jubileu, da Esperança.
O padre convocou os fiéis a serem ativos na evangelização e a levarem a presença de Deus aos mais necessitados, afastados e descrentes. “Como Maria, devemos levar nosso Senhor a esses nossos irmãos e irmãs. Como Maria, levar Cristo a quem Deus nos confiar”, afirmou.
Citando o Papa Francisco, Padre João Rosa enfatizou a necessidade de viver como irmãos, alertando contra a divisão e o individualismo. “Ser cristão é viver unidos, orando uns pelos outros, amando uns aos outros”, declarou. Ele expressou o desejo de que a unidade e o amor vividos pelos cristãos motivem aqueles que estão fora da Igreja a quererem abraçar a mesma fé. “Que eles nos vejam amando uns aos outros, perdoando uns aos outros, construindo a única, a mesma Igreja de Cristo. Que eles tenham o desejo de se tornarem cristãos como nós”.
Padre João Rosa também refletiu sobre o sacerdócio e a missão como um “morrer de muitos modos”, referindo-se à disponibilidade para os chamados da Igreja, mesmo quando isso implica deixar trabalhos consolidados, como em São José do Rio Preto. Ele mencionou a tranquilidade em saber que o trabalho em sua paróquia anterior continuará, permitindo que se coloque “à disposição para que aquilo que a Igreja pedisse”.
Ao relembrar a história da comunidade de Madame Machado, o padre prestou homenagem àqueles que a construíram ao longo dos anos, citando nomes como Seu Eupídio, Monsenhor Gilberto, Irmã Ana (descrita como “a grande catequista apóstola”), Padre Quinha, Padre Antônio e, mais recentemente, Padre André e Padre Aguinaldo.
Retomando a mensagem de Deus a São Francisco, “Vai e reconstrói a minha Igreja!”, Padre João Rosa destacou que o maior desafio é reconstruir “a Igreja que acontece nos nossos corações, que precisa novamente da nossa união, da superação dos nossos pontos de vista e, portanto, de conversão a Deus”.