O Senhor os ouvirá

Mons. Paulo Daher

Ano B – 4ª-feira da 19ª Semana do Tempo Comum

Ezequiel 9, 1-7; 10.18-22,  o profeta  ouviu o grito sobre o castigo da cidade. Homens com armas de destruição e um homem vestido de linho como um escriba. Pediu a este que marcasse uma cruz na fronte  dos que não praticavam o mal. Os outros seriam exterminados. A glorificação do Senhor estavam na soleira do templo com os querubins. Cada um tinha quatro faces e quatro asas e debaixo das asas uma forma de mão humana.

Deus enviava profetas para alertar o povo quando se desviava do caminho da verdade e do bem e procurava prazeres para satisfazer seus desejos.

As imagens que os profetas usam e aqui também, indicam a maneira como se transformam os que só pensam em si mesmos e em seu bem estar e se contentam em oferecer sacrifícios a deuses que nem existem, mas que tentam substituir o Deus verdadeiro.

Ser marcado na fronte, no rosto é o sinal e a maneira de qualificar quem são de fato as pessoas.

Os anjos querubins lembram o cuidado que Deus tem com seus lugares sagrados cuja entrada esses arcanjos protegem.

Aproveitando as palavras misteriosas do profeta podemos aplicar à nossa própria vida. Nossa responsabilidade por nossos atos. O acolhimento de Deus a todas as pessoas que buscam sentido em suas vidas. e até um anjo, um enviado de Deus que são as inspirações para que cada um realize o bem em si, para com Deus e para com todas as pessoas.

Nossa Igreja católica nos propõe o anjo da guarda que não só está diante de Deus, mas intercede por nós principalmente nas dificuldades e nos inspira sempre pensamentos, desejos e ações que com elas mostramos nosso amor a Deus e aos outros.

Em Mateus 18, 15-20, Jesus disse que devemos corrigir quem nos ofender, por nós ou com testemunhas. Se não, dize-o à igreja.” Tudo o que vocês ligarem na terra será ligado nos céus. O que vocês concordarem em algo na terra, o Senhor os ouvirá. Onde dois ou três se reunirem em meu nome eu estarei no meio deles.”

O relacionamento humano no plano de Deus para a nossa convivência pede de nós muitos cuidados e pode nos ajudar a melhorar mais ainda o entendimento na família, na sociedade, no trabalho, na vida religiosa.

Como não somos perfeitos, podemos errar. E o verdadeiro amigo deve ajudar o outro a se corrigir. E é mais fácil porque a correção é mais uma prova de verdadeira amizade.

A sabedoria de Deus nos ajudou ao programar que começássemos nossa vida numa família. E o melhor se for uma família de muitos irmãos. Pois ela é a melhor escola para nos conhecermos a nós mesmos e conhecer as pessoas num clima favorável como é o amor que une as pessoas da mesma família.

A partir do entendimento e união que a família proporciona, vamos aos poucos aprendendo a enxergar as pessoas como são e como precisamos uns dos outros.

Jesus fala de, tendo tentado corrigir uma pessoa, se ela não se corrigir que seja apresentada à igreja. Em seguida manifesta seu desejo de dar à igreja o poder de ligar ou desligar, que no sentido do que irá falar mais tarde seria perdoar ou não os pecados.(Mt 18,18).

E afirma a verdade que nos anima muito e promete cumprir: se nos reunimos como irmãos, Jesus estará sempre conosco.

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