O núncio apostólico do Brasil, Giambattista Diquattro, participou da sessão de abertura do segundo dia da reunião do Conselho Permanente na qual apresentou uma reflexão sobre a sua percepção sobre o encontro dos líderes mundiais na reunião do G20 no Rio de Janeiro.
O arcebispo de Santa Maria, presidente do regional Sul 3 e presidente da Comissão das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), dom Leomar Antônio Brustolin, apresentou aos membros do Conselho Permanente a proposta do texto das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), a serem aprovadas pelo episcopado brasileiro na 62ª Assembleia da CNBB em maio de 2025.
O bispo fez memória do caminho de quase cinco anos para a sistematização final do texto. A proposta do sumário das novas diretrizes foi discutida e emendada pelos membros do Conselho Permanente. Membros do conselho afirmaram perceber que as conclusões do Sínodos sobre a Sinodalidade estão bem assimiladas no texto das diretrizes.
Partilha sobre o Sínodo sobre a Sinodalidade
O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB e do Celam, dom Jaime Spengler, deu o ponta pé inicial na partilha sobre a experiência de viver o Sínodo sobre a Sinodalidade. Ele destacou destacou dois pontos como centrais. O primeiro deles, a eclesiologia do povo de Deus, sublinhando a comum dignidade de todos os batizados no exercício dos carismas, vocações e ministérios.
O bispo de Camaçari (BA) e presidente do regional Nordeste 3, dom Dirceu de Oliveira, afirmou que o Papa quis que os temas fossem colocados e refletidos de forma orante e a partir da fé, da espiritualidade e do discernimento eclesial para levar à uma conversão dialogal.
A presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Sônia Gomes de Oliveira, disse nunca imaginar-se como mulher, negra e do sertão do Brasil estar ali participando do Sínodo. “Para mim foi um estágio de como viver uma Igreja sinodal missionária nos levou a ouvir também a história dos outros. Como cristã leiga eu senti uma alegria de fazer parte da Igreja no Brasil. O sínodo na acaba, ele começa”, disse.
O bispo de Petrópolis (RJ), dom Joel Portella Amado, destacou a criação dos 12 grupos de trabalho sobre temáticas que apresentarão os relatórios até julho de2025. “A escuta em pé de igualdade dos continentes me ajudou a perceber que a Igreja é bem maior que o meu quintal, os meus limites e compreensões. Mais do que as diferenças, aprendemos que sinodalidade é uma vivência de comunhão, concretizada em duas palavrinhas: escuta e participação. Senti muito de perto a presença do Espírito conduzindo a Igreja”, afirmou.
O arcebispo de Manaus (AM), dom Leonardo Steiner, destacou a diversidade das Igrejas e culturas, o que abre horizontes e faz compreender que a sinolidalidade deve carregar esse traço da Igreja. “Uma das questões significativas foi revisitar e retomar o Concílio Vaticano 2º e também a participação dos delegados fraternos que participaram com direito à voz, o que revela o desejo de voltar à uma comunhão maior”, disse.
Mais informações e detalhes em Novas diretrizes, Sínodo e as iniciativas do Brasil ao Jubileu 2025 foram destaques do 2º dia do Conselho Permanente – CNBB
Fonte: Fotos e textos Assessoria CNBB