O Terço dos Homens da Diocese de Petrópolis, realizou no dia 22 de junho, na Igreja Jubilar de Poço Bento, o seu jubileu, reunindo mais de 200 homens. O encontrou contou com a presença da Comunidade Jesus Menino, que derem testemunho e conduziram uma meditação com a consagrada, Nilma.
A missa de encerramento do Jubileu do Terço dos Homens foi presidida pelo diretor espiritual, Padre Agnaldo Andrade destacou a importância da providência divina na vida dos fiéis e o significado profundo de seguir a Cristo. O evento, que celebrou o jubileu do Terço dos Homens, reuniu centenas de participantes e a comunidade local, conhecida por sua acolhida calorosa.
Segundo Padre Agnaldo, “para Deus não existe coincidência e, sim, providência”. Ele enfatizou que, ao observar a vida com atenção, é possível perceber os cuidados constantes de Deus e os “livramentos” que Ele concede ao longo do caminho, fortalecendo a fé e a certeza de que Deus “vai providenciando tudo e vai cuidando de todos”.
O sacerdote mencionou a bondade de Deus, que “faz o sol brilhar sobre os bons e para os maus” e “faz chover sobre todos também”, ressaltando que Jesus Cristo manifestou essa bondade através de suas atitudes e palavras.
Refletindo sobre a vida de Jesus, Padre Agnaldo destacou o equilíbrio entre ação e oração. “Por mais que Jesus trabalhasse muito, é interessante como Jesus conseguia manter o equilíbrio entre a ação e a vida de oração”, afirmou. Ele citou a regra de São Bento, “Ora et labora” (reze e trabalhe), como um aprendizado direto da vida de Cristo, onde “o quanto ele trabalhava era o quanto que ele rezava”.
Um ponto central da reflexão foi a pergunta de Jesus aos discípulos: “Quem eu sou para vocês?”. Padre Agnaldo explicou que essa pergunta ganha um peso especial “no momento em que a dor invade a nossa vida e a nossa casa sem pedir permissão”, quando “parece que tudo está indo contrário aos nossos desejos” e não se vê “uma luz no final do túnel”. Nesses momentos de sofrimento e derrota, a resposta à pergunta de Jesus revela a profundidade da fé.
O sacerdote garantiu que Jesus “não abandona” nos momentos difíceis. “É no momento que a gente mais precisa, em que a nossa fé é posta à prova”, que, com olhos e coração cheios de fé, “mais sentiremos a presença deles [Jesus e Nossa Senhora]”. Ele enfatizou que, nos momentos em que a cruz pesa, “vamos ver Nossa Senhora muito pertinho de nós”.
Padre Agnaldo apresentou as três condições para seguir Jesus: renunciar a si mesmo, pegar a cruz e segui-Lo. Ele reconheceu que renunciar é difícil, citando exemplos como vícios, amizades que afastam de Deus ou até mesmo o conforto pessoal para participar de um encontro de fé. Carregar a cruz, explicou, é diferente de arrastar; significa “que às vezes até sem forças, mas você está tentando”. Ele frisou que não é preciso buscar a cruz ou o sofrimento, pois “o problema vem”, mas o importante é a forma como somos encontrados por eles, mantendo-nos “fiéis a Deus” e a Nossa Senhora.
A importância do Terço diário foi reforçada pelo Padre Agnaldo. “Todos os santos e beatos nos dizem que o santo Terço é uma grande arma contra as tentações da vida” e “contra o demônio”, citando São Padre Pio e o Beato Carlos Acutis. Ele ressaltou que, nesse caminho de seguir a Jesus, “não estamos sozinhos”, pois Nossa Senhora “nos convida a caminhar conosco”, pedindo em suas aparições que “rezem o Terço todos os dias” pelas almas, conversão dos pecadores e pela paz mundial.
Padre Agnaldo encorajou os grupos do Terço dos Homens a perseverar em suas paróquias, mesmo diante das dificuldades, e a “incomodar no sentido santo da palavra” seus padres, pedindo apoio e participação. Ele concluiu reiterando que Nossa Senhora não obriga, mas “sempre nos convida a fazer tudo o que Ele nos disser”, buscando o Filho que é “o caminho, a verdade e a vida”.
Finalizando sua mensagem, Padre Agnaldo retornou ao tema inicial, afirmando que o encontro e o evangelho do dia foram uma providência divina, um incentivo para “renunciar, carregar, seguir”. Ele destacou a importância de Nossa Senhora como auxílio fundamental para encontrar forças na renúncia diária, para pegar a cruz pesada e seguir Jesus. “Agradeçamos a Deus por esse jubileu do Terço dos Homens. Agradeçamos por Deus ter nos deixado uma mãe tão santa para continuar intercedendo por nós”, concluiu, com a invocação “Rogai por nós, Santa Mãe de Deus”.