
O Ano da Misericórdia na Diocese de Petrópolis foi encerrado, no dia 12 de novembro, na abertura da XI Assembleia Diocesana, com a presença de mais de 1.200 pessoas passando pela Porta Santa, aberta especialmente para este momento, na Igreja Santo Antônio em Teresópolis, Decanato São Pio X. Estavam presentes representantes de movimentos, grupos e pastorais das 46 paróquias da Diocese, assim como comunidades de vida, religiosos e religiosas.
A celebração de passagem pela Porta Santa foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB, ressaltando a importância deste momento e do Ano da Misericórdia, aberto pelo Papa Francisco e que se encerra, no dia 20 de novembro, na festa de Cristo Rei. No dia 13 de novembro, conforme decreto do Papa, todas as portas santas no mundo foram fechadas, ficando aberta apenas a Porta Santa, no Vaticano, que será fechada pelo Papa, na festa de Cristo Rei.
Dom Gregório Paixão lembrou que o Jubileu da Misericórdia foi instituído pelo Papa Francisco, não como uma limitação de tempo para misericórdia de Deus. Mas, como um período de um ano “para que possamos refletir sobre a misericórdia em nossa vida. Um período para um retiro de um ano, para compreendermos a graça de ter um Deus que nos ama. De perceber que Ele está presente em nosso meio e que não desistiu da humanidade que criou”.
Pela força do Espirito Santo, segundo o Bispo Diocesano, somos capazes de enxergar Deus em nosso meio e sua misericórdia que se faz infinita. “Jesus quebrou as barreiras do preconceito dos fariseus. Quebrou as barreiras do coração do seu povo que era muito orgulhoso e não enxergava o irmão. Jesus enxergou a todos, a todos quis perto de si e manifestou ao coração de todas as pessoas o rosto do Pai, a misericórdia que vem do alto, a alegria para aqueles que retornavam a casa depois de tanto tempo de perdição em busca daquilo que não pode realizar coisa alguma no coração do homem e da mulher. Agora a misericórdia vem para todos. Deus em nosso meio nos abriu uma porta para que uma nova vida pudesse ser gerada no coração da humanidade”.
Referindo-se ainda a grandeza da misericórdia de Deus e da sua presença no meio da humanidade, Dom Gregório Paixão disse que Ele, por meio da graça manifesta em nosso coração a certeza que temos um pai e um criador e que não estamos desamparados. “Hoje somos convidados a passar por esta porta, ouvindo o que Jesus disse: Eu sou a porta. A porta significa passagem de uma vida anterior para uma vida definitiva porque o Senhor é a vida, é o caminho, porque Ele nos dá a possibilidade de vivermos eternamente seu amor. Ele é essa presença constante que nos faz passar de uma vida ensossa para uma vida com significado, para uma vida de esperança. Aquele que fez esta experiência de vida, de misericórdia, não fica para si, guardando tudo em seu coração, mas é capaz de manifestar a todas as pessoas por meio de um verdadeiro testemunho de amor. É capaz de enxergar a miséria do mundo e de pregar a todos a possibilidade de uma vida nova”.