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Igreja Santa Teresa – Teresópolis

A Igreja Matriz de Santa Teresa d’Ávila conhecida carinhosamente como “Catedral de Teresópolis” localiza-se na Praça Baltazar da Silveira, em Teresópolis.

As terras que constituem o patrimônio da Igreja de Santa Teresa, foram doadas pelo comendador Polycarpo José Alvares de Azevedo, através de escritura lavrada em Magé, no dia 17 de dezembro de 1859 e perfaziam uma área de 116.160m². Em 1855, na praça provincial, iniciava-se a construção de uma capela conhecida como Santa Claudina. Nesta época, Teresópolis ainda era distrito da cidade de Magé, considerando que sua elevação à categoria de município deu-se em 1891 e também foi criada a freguesia de Santo Antônio de Paquequer, que recebeu como primeiro pároco o Pe. José Tintori. É provável que o nome de Santa Claudina, com o qual a Capela ficou sendo chamada, deve-se ao fato de que a esposa do comendador chamava-se Claudina. Por isso, “capela de dona Claudina”, “capela de santa Claudina”.

A antiga Capela é demolida e uma nova Igreja é erguida

Por se encontrar em péssimo estado de conservação e não conseguir abrigar o número crescente de fieis, vê-se a necessidade de construir uma nova igreja que tem sua construção iniciada em 1925. A construção da atual Matriz de Santa Teresa, foi iniciada sob cuidados do Cônego Bento Humberto Guilherme Maussem. Em 1927 a antiga capela de Santa Teresa é demolida e Missas e outros eventos religiosos passam a ser oficiados em residências particulares.

As obras da nova matriz foram alternando-se ora em ritmo lento, ora avançando rapidamente. Graças a persistência dos padres e da sociedade local, bem como de famílias do Rio de Janeiro, a nova Igreja foi finalmente inaugurada em 1940. Desmembrada da Paróquia de Santo Antônio de Paquequer, a nova Paróquia de Santa Teresa é erigida em 29 de dezembro de 1941 e seu primeiro pároco o cônego José Tomás de Aquino Menezes empossado em 1 de janeiro de 1942.

A cidade participou na Construção

Toda a cidade participou na construção do belo edifício da Igreja. Os doze vitrais que contam desde o nascimento de Jesus até a sua ressureição, foram doados pelas famílias: Mangia e Regadas; Goulart Machado (Vitral da Ascenção); Sebastião Teixeira; Edmundo Bittencourt (Última Ceia); Morais Carvalho; Regadas (Jesus entre as crianças); Dias Costa; Renaud Lage; J. Gonçalves Matoso (Batismo de Jesus); Maurício de Paula Lima Quintela (Sagrada Família); Renaud Lage (Jesus entre os doutores); Mangia e Regadas (Belém).

A doação do relógio da matriz foi feita pelo Rotary Clube de Teresópolis e sua inauguração deu-se em 1944. Os sinos foram doados por Dona Santinha Bernardes esposa do então prefeito Olegário Bernardes. muitas famílias da cidade ajudaram o cônego Tomás de Aquino no término da obra entre elas a família Perry e a saudosa Professora Alice Saldanha. Toda parte de gesso que reveste os pilares, altar, teto e etc. foi efetuado pelo conhecido gesseiro da época, Zé do Estuque. Diversos empreiteiros trabalharam na construção, inclusive um, de nacionalidade portuguesa, conhecido como Serafim.

A obra teve um grande impulso quando, em 1933, foi criada a “Liga da Boa Vontade”, composta por pessoas que se uniram com o objetivo de terminar a empreitada.

 

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