A festa de Nossa Senhora da Piedade, em Magé, foi encerrada com missa solene presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado, e um show tributo ao cantor Jorge Mongó e ao Dida, com participação de Olivia Ferreira, Heder Souza, Diácono Alberto Araújo e o Ministério Karysma. O pároco de Magé, Padre Leonardo Tassinari, agradeceu o apoio de todos, principalmente dos paroquianos que trabalharam durante toda a festa.
Durante a homilia, o bispo ressaltou a figura de Maria como um símbolo de esperança constante, mesmo diante das mais duras adversidades. Maria, que esteve de pé aos pés da cruz, representa, para os católicos, a força e a compaixão em meio ao sofrimento. Dom Joel lembrou que a festa de Nossa Senhora da Piedade está estreitamente conectada à celebração da exaltação da Santa Cruz, ambas evocando momentos de fé em meio à dor.
Ao refletir sobre a crucificação de Jesus, Dom Joel questionou: “Qual foi o crime de Jesus? Não teve, não tem”. Com essas palavras, destacou a injustiça enfrentada por Cristo e a dor sentida por Maria ao ver seu Filho amado sofrer sem merecimento. “Uma das dores mais difíceis é sepultar os filhos”, observou o bispo.
Por meio dessa história de sofrimento e redenção, Dom Joel destacou que a esperança nunca deve ser perdida. “A vida pode maltratar, mas não pode tirar de nós a esperança”, ele afirmou, convidando os fiéis a olhar para Maria, que não apenas chora a morte, mas também cheira a promessa da vida eterna.
A mensagem final do bispo fez referência ao Papa Francisco, que em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, exortou os jovens a nunca permitirem que roubem suas esperanças. “Mesmo que você grite piedade, meu Deus, mas você grita uma gotinha de esperança. Você vai ver como é que essa esperança vai crescer”, concluiu Dom Joel, abençoando a congregação.
A celebração da Nossa Senhora da Piedade tornou-se, assim, uma fonte de inspiração para muitos, alicerçando a fé e renovando as esperanças dos fiéis em tempos difíceis.