Dom Joel: Um ano de dedicação e proximidade com a comunidade diocesana

Celebrando um ano de sua posse na Diocese de Petrópolis, Dom Joel Portella Amado presidiu a Santa Missa no dia 9 de março, no Santuário Jubilar Nossa Senhora do Amor Divino, com a presença de padres diocesanos, seminaristas e diáconos permanentes. Ao final da celebração, lembrando o pedido que o Papa Francisco sempre faz, Dom Joel pediu que os fiéis rezem por ele: “Rezem por mim! Juntos, rezemos pela Diocese de Petrópolis e peçamos a Deus a graça de uma Santa Quaresma”.

No início da celebração, o Pároco e Reitor do Santuário Jubilar Nossa Senhora do Amor Divino, Padre Rodrigo Alberti, manifestou a alegria em receber Dom Joel para celebrar um ano de sua missão à frente da Diocese de Petrópolis. A ocasião foi marcada por momentos de fé e agradecimento.

Padre Rodrigo Alberti destacou a importância da visita, ressaltando o papel de Dom Joel como pastor da Igreja local. “Hoje, nosso santuário se enche de alegria ao acolher Dom Joel, que há um ano assumiu a missão de conduzir nossa diocese. Ele retorna a esta casa de oração para agradecer à Mãe do Céu, nossa padroeira, por sua intercessão ao longo dessa caminhada”, declarou o sacerdote.

Outro momento significativo ao final da Santa Missa foi a inauguração do Centro Catequético Paroquial, um espaço destinado à formação cristã da comunidade. Padre Rodrigo Alberti ressaltou a relevância desse novo espaço para a evangelização. “Este centro será um lugar de aprendizado e aprofundamento na fé, onde crianças, jovens e adultos poderão crescer na caminhada cristã”, afirmou.

A visita de Dom Joel e a inauguração do Centro Catequético reforçam o compromisso da Diocese com a formação e o fortalecimento da vida cristã na região.

Quaresma: Um Tempo de Reflexão para Todos

Em sua homilia, Dom Joel apresentou uma profunda reflexão sobre a Quaresma, ressaltando que este período não se restringe apenas ao aspecto religioso, mas também carrega um significado humano. O bispo enfatizou que, independentemente da fé de cada um, todos são chamados a um momento de introspecção e mudança de vida. “Mesmo quem não tem fé, quem não gosta de ouvir falar de Jesus, é humanamente convidado a viver a Quaresma. Afinal, todos somos filhos do mesmo Pai”.

 

O bispo diocesano explicou que a Quaresma é um período para “parar, pensar, refletir e rever a própria vida”, ajustando a mente, o coração e as atitudes. Dom Joel recordou um episódio de sua infância, quando perguntou ao pai o significado da Quaresma e recebeu a resposta de que era “uma quarentena” — algo que, na época, não fazia muito sentido para uma criança.

Com uma linguagem acessível e envolvente, o bispo comparou a Quaresma a um processo de purificação, assim como se coloca uma roupa no varal para quarar. Ele destacou que, nesse tempo litúrgico, a Igreja remove os elementos secundários para que o coração dos fiéis se volte para aquilo que realmente importa: Jesus Cristo, a chama viva da esperança.

Dom Joel abordou um tema essencial da Quaresma: a conversão. Segundo ele, ao contrário do que muitos acreditam, converter-se não é um processo automático ou mecânico, como acontece com animais adestrados. O bispo ressaltou que a Quaresma é um tempo de exercício da liberdade e da fé, em que cada fiel é chamado a dar um passo em sua jornada espiritual, preparando-se para a Páscoa.

As Tentações e o Desafio da Vigilância Constante

No primeiro domingo da Quaresma, a Igreja reflete sobre as tentações de Cristo no deserto. Dom Joel alertou que ninguém está imune à tentação e que aqueles que acreditam não ser tentados “ou já morreram e não sabem, ou viraram pedra”.

Inspirado no Evangelho do dia, o bispo destacou que “Jesus, cheio do Espírito Santo, foi conduzido ao deserto, e quem estava lá também? O tentador.” Ele explicou que a tentação não se apresenta de forma assustadora, mas sedutora, como uma falsa amiga. “O demônio não se apresentou a Jesus gritando ou ameaçando. Ele se aproximou com falsos argumentos, explorando sua fome e sua identidade”.

O bispo ainda alertou que a tentação é persistente e não desaparece definitivamente. “No final do Evangelho de hoje, lemos que ‘o demônio afastou-se de Jesus… por um tempo’. Ou seja, ele volta!”

A Palavra de Deus como Escudo contra as Tentações

Para vencer as tentações, Dom Joel enfatizou a necessidade de se apegar à Palavra de Deus. Segundo ele, a segunda leitura do dia reforça essa ideia ao dizer que “a Palavra de Deus está próxima, ao nosso alcance. Entre os muitos exercícios quaresmais, coloque em primeiro lugar o contato com a Palavra de Deus. Ela nos orienta, nos ensina e nos alerta”.

O bispo incentivou os fiéis a cultivarem um relacionamento próximo com as Escrituras, pois nelas encontram força para enfrentar as dificuldades espirituais. Por fim, Dom Joel convidou os fiéis a olharem para trás e reconhecerem tudo o que Deus já fez por eles. Ele ressaltou a importância de se perguntar: “Se não fosse Deus, onde eu estaria?”

Segundo o bispo, essa reflexão pode causar espanto, mas também fortalece a fé e impulsiona a caminhada cristã. Ele citou um trecho da música “Força Estranha”, de Caetano Veloso, para ilustrar essa sensação: “Uma força estranha me leva a cantar”, e concluiu: “Essa força tem um nome: Jesus Cristo. Ele nos sustenta, nos impulsiona e nos leva a caminhar”.

Um Pastor Próximo do Seu Rebanho

Em sua saudação, Monsenhor José Maria Pereira, Bispo Auxiliar Eleito da Arquidiocese São Sebastião do Rio de Janeiro, destacou a importância da data para a comunidade católica e comparou a celebração ao primeiro aniversário de uma criança, enfatizando a alegria e a esperança que marcam este momento.

Desde sua posse, Dom Joel tem percorrido todas as paróquias, comunidades, capelas e casas religiosas da diocese, afirmou Monsenhor José Maria, estabelecendo uma presença próxima e atuante. Segundo Monsenhor, o lema episcopal do bispo – “Tudo para todos, em favor do Evangelho” – tem sido vivido plenamente ao longo deste primeiro ano.

“O nosso bispo tem o cheiro das ovelhas, como nos ensina o Papa Francisco. Seu pastoreio tem sido marcado pela proximidade, pela escuta e pelo compromisso com o Evangelho”, afirmou.

Monsenhor José Maria ressaltou a relevância do ministério episcopal na Igreja. Conforme os ensinamentos do Concílio Vaticano II, o bispo diocesano é chamado a ensinar, santificar e apascentar o povo de Deus, sempre em comunhão com o Papa e o colégio episcopal. “A chegada de Dom Joel foi um verdadeiro presente para nossa diocese. Deus nos concedeu rapidamente um novo pastor, que veio nos guiar com sabedoria e dedicação”, enfatizou Monsenhor.

Ele destacou a harmonia entre o bispo e seus fiéis, construída desde o primeiro dia de sua missão. “Em tão pouco tempo, sentimos como se Dom Joel estivesse há décadas entre nós. Ele se tornou parte da nossa família diocesana e tem conduzido o rebanho com zelo e amor”, acrescentou.

Compromisso com a Fé e a Missão

Ao final da celebração, a comunidade expressou gratidão pela vida e pelo ministério de Dom Joel, renovando as orações para que sua missão continue sendo frutífera. Monsenhor José Maria reforçou o compromisso dos fiéis com a fidelidade e a obediência ao seu pastor. “Pedimos a Deus que nos conceda a graça de sermos um rebanho dócil e unido, sempre em sintonia com nosso bispo. Que possamos caminhar juntos, anunciando o Evangelho com coragem e alegria”, concluiu.

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