A festa de Nossa Senhora do Carmo foi celebrada com grande alegria pelas irmãs do Carmelo São José, na Avenida Barão do Rio Branco, com missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado.
O Carmelo de Petrópolis e o Carmelo de Teresópolis, assim como a Diocese de Petrópolis, estão se preparando para receber entre os dias 24 e 29 de julho, a visita das relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus.
Além da celebração eucarística, quem participou da missa na terça-feira, dia 16, no Carmelo, recebeu ao final, o Escapulário dado pelas irmãs, com bênção e imposição do bispo. Dom Joel agradeceu a acolhida e a presença de todos, afirmando que o Escapulário é mais um sinal do amor de Deus, que nos é oferecido por Nossa Senhora, “pois quem usa, está protegido por ela”.
Ao final da homilia, Dom Joel pediu que todos fizessem um momento de silêncio, respondendo para si a seguinte questão: “na minha vida, quais são os sinais do amor de Deus?”.
Ele pediu que fizessem este questionamento, pois durante a homilia falou sobre o amor carinhoso de Deus por nós e apresentou alguns sinais, lembrando que poderia ficar falando por horas sobre os mais diversos sinais do amor de Deus. Partindo da Sagrada Escritura, Dom Joel lembrou a passagem do Evangelho, quando na cruz Jesus entrega sua mãe aos cuidados do apóstolo e o apóstolo aos cuidados dela. “A tradição antiga diz que, na figura do discípulo, fomos entregues a Maria. E como é bom o colo da mãe”, comentou o bispo afirmando que este é um sinal do amor de Deus.
Outro sinal lembrado por Dom Joel, está na segunda leitura da liturgia da festa de Nossa Senhora do Carmo (cf: Gal 4, 4-7), quando afirma que “porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho”. Dom Joel afirma que a relação com Deus não pode ser senão de um filho, que ama e confia em seu pai. Por fim, o bispo aponta a história do Carmelo e as graças que por meio dele surgiram e ainda acontecem, como um sinal do amor de Deus presente entre nós.
Ainda refletindo sobre o amor de Deus, Dom Joel frisa que “o amor do céu trabalha dentro de nós para que possamos vencer o pecado, pois este é o desejo de Deus”. Citando o exemplo dos primeiros que viveram uma vida carmelita, o bispo lembra que é preciso fugir das ocasiões de pecado, e, concluindo disse “como Deus cuida de mim. Precisamos saber identificar o amor de Deus em nossa vida”.
