Dom Joel encerra novena de São Sebastião em Piabetá com missa solene

Piabetá, 20 de janeiro de 2025 – A Paróquia São Sebastião em Piabetá celebrou seu padroeiro com uma grande festa no dia 20 de janeiro. No sábado, encerrando a novena, a missa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado, que ressaltou a coragem e devoção de São Sebastião a Jesus, que lhe deram força para enfrentar adversidades.

Ao final da missa, a comunidade manifestou sua alegria e agradecimento ao Padre Tiago Nascimento Nigro, ao Padre Renato Marchioro e ao Irmão Edgar Filomeno Alves da Silva, pelo carinho, dedicação e amor às comunidades da Paróquia São Sebastião. A comunidade também manifestou seu carinho ao bispo diocesano por sua dedicação e presença na Paróquia.

Na celebração, o bispo diocesano iniciou sua homilia dirigindo-se aos presentes, perguntando quem já havia participado de uma novena em São Sebastião. A maioria levantou a mão, indicando familiaridade com a tradição. Ele então questionou se alguém conhecia a vida de São Sebastião, um soldado fiel ao imperador que, educado no cristianismo, manteve sua fé mesmo diante da perseguição. Dom Joel lembrou que São Sebastião foi amarrado e ferido, mas sobreviveu e, ao recuperar-se, confrontou novamente o imperador, pedindo sua conversão a Jesus.

Prosseguindo em sua reflexão sobre a força de São Sebastião, o bispo diocesano enfatizou que a paixão por Jesus, que levou São Sebastião a enfrentar o imperador, é a mesma paixão que os fiéis são chamados a ter. Ele destacou a importância da unidade e da comunhão na vida cristã, citando São Paulo e a diversidade de dons no Espírito.

– Porque cada um de nós é uma beleza única nas mãos de Deus. Mas essa beleza única é para quê? Para construir a comunhão, para construir a unidade. Por isso São Paulo, na segunda leitura, vai falar que há muitos dons, mas o Espírito é o mesmo. Nós poderíamos traduzir: nós somos totalmente diferentes, mas o Espírito nos coloca em unidade, em comunhão – comentou o bispo.

Dom Joel também abordou a diversidade dentro da Igreja, afirmando que as diferenças não devem ser obstáculos para a comunhão. Ele mencionou a importância de amar o próximo e construir unidade, mesmo diante de divergências.

– Por isso que o grande desafio da Igreja não é que todo mundo pense igual, que todo mundo seja igual, que todo mundo ache a mesma coisa. O desafio de ser Igreja é que essa diferença, que essa diversidade, não seja um obstáculo para você chegar até Jesus. Porque tem uma frase da primeira carta de João que todo mundo conhece: quem diz amar a Deus, que não vê, mas o irmão, que vê, é o quê? É mentiroso.

A homilia concluiu com uma reflexão sobre o milagre nas bodas de Caná, onde Jesus transformou a água da purificação em vinho, simbolizando a transformação da separação em comunhão.

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