Em Êxodo 12, 1-8.11-14 o Senhor estabelece com Moisés e Aarão todas as indicações para celebrar a 1ª. Páscoa do judeus preparando-os para sair da escravidão do Egito.
Vários sentidos terá a Páscoa: sinal da presença de Deus no meio de seu povo, de modo especial para livra-lo então da escravidão no Egito.
Agradecimento a Deus pelo oferecimento do que eles tinham de melhor. Expressão com isso também do arrependimento de seus pecados, privando-se de algo próprio para “devolver” a Deus o que lhe tinham tirado com seu egoísmo.
Podemos dizer que tudo o que compõe de fato o sentido da Páscoa é reconhecer Deus como Senhor de nossa vida e entregar de volta o que deixamos de devolver apegando-nos ao que somos e temos.
Nossa vida devia ser uma contínua páscoa em tudo o que pensamos fazer e de fato realizamos. É por assim dizer figurada na refeição em família: os pais rodeados de seus filhos, agradecem a Deus na alegria de se alimentar com o fruto de seus trabalhos, onde todos falam, todos ouvem, todos contam os acontecimentos vividos.
Nossa vida não pode ser só trabalho, luta, ocupação dentro e fora de casa. Não somos máquinas frias.
Mesmo durante o dia no meio de tão variadas ocupações tudo se refere a vida. Não vivemos para trabalhar. Trabalhamos para viver, conviver, encontrar mais pessoas a quem possam abrir nossos corações no esforço, sim do trabalho necessário, mas muito mais para vivermos sempre envolvidos pelo calor a amizade e da fraternidade.
Na carta de s. Paulo aos Coríntios 11, 23-26 relembra e pede que se celebre a oferta do pão e do vinho que realiza o sacrifício de Cristo. Isto ele recebeu dos apóstolos. Desde o início a partir dos apóstolos nossa Igreja realiza a Eucaristia.
Neste dia olhemos para Cristo e digamos: obrigado, Senhor, por teu amor inventar esta forma simples e maravilhosa de renovares todo teu carinho para conosco da mesma forma que o fizeste com tua vida, neste jantar, e com tua sagrada paixão e morte e ressurreição.
Só com uma condição Jesus deseja estar conosco.
Em João 13, 1-15 Jesus lavou os pés de todos os apóstolos: gesto de humildade, disposição sincera de servir a todos. Como eu fiz vocês devem também fazer. Quem quer seguir a Cristo tem de ter irmãos consigo e estar sempre feliz, em clima de alegria.
Acompanhe com calma passo a passo estes momentos vividos por Cristo no fim de sua vida.
A Eucaristia, que pela fé sabemos o Senhor vem a nós para alimento de nossa vida religiosa: quem comer deste pão viverá para sempre. Disse também à samaritana perto do poço: quem beber desta água jamais terá sede. Água aqui é o próprio Senhor quando o escolhemos para fazer pare importante de nossa vida. Quem beber deste sangue terá a vida eterna.
De muitos modos Jesus quis garantir sua presença em formas simbólicas ou de maneira visível mas ainda só crendo pela fé, como sua presença na hóstia e no vinho sagrados.
Podemos dizer que Jesus tentou por todos os lados convencer-nos que de fato veio para ficar conosco. Mais uma vez lembro como nossa Igreja faz-nos repetir quando solicitados na missa: O Senhor esteja com vocês. Damos a resposta de todo coração e com muita fé: Ele está no meio de nós.
Jesus também não quis que vivêssemos uma vida religiosa só louvando e bendizendo a Deus, em orações, ou participando de cerimônias na igreja. pois isto é uma parte de todo o nosso reconhecimento ao Senhor.
Par saber como é mesmo o grau de nosso amor no termômetro de nossa vida, o teste é nossa convivência com as pessoas. E nada mais nada menos que estar a serviço de todos. Querer sempre estar ao lado das pessoas para manifestar nosso carinho e atenção a ele. A todos. De modo especial àqueles que nem dizem obrigado, ou nem reconhecem nossa vontade de ajuda-los, ou té nos fazem sofrer.
O significado de Jesus ter lavado os pés dos apóstolos é muito rico e deve abrir nossa vontade de estar sempre fazendo o bem a todos.