A manhã da última reunião do ano do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi dedicada à reflexão sobre a conjuntura pós eleições municipais conduzida pelo bispo de Carolina (MA), dom Francisco Lima Soares, e a uma reflexão sobre o perfil dos presbíteros na pós-cristandade, desenvolvida pelo bispo de Petrópolis (RJ), dom Joel Portella Amado.
No dia que antecede a Consciência Negra, o arcebispo de Feira de Santana (BA) e referencial da Pastoral Afro-Brasileira, dom Zanoni Demettino Castro, apresentou a proposta de atualização do documento da Pastoral Afro-Brasileira (PAB) e da necessidade de ser assumido pelas dioceses brasileiras. Lembrou que esta caminhada ganhou reforço pela Campanha da Fraternidade de 1988.
A Pastoral Afro está propondo, entre outros pontos, maior valorização cultural e diálogo inter-religioso, organização, e fortalecimento da PAB nos níveis paroquial, diocesano e paroquial. Dom Zanoni lembrou da importância de a CNBB dar uma palavra de cuidado pastoral ao povo negro do Brasil por meio da palavra oficial. O texto foi colocado em votação e aprovado pelos membros do Conselho Permanente da CNBB para se tornar um documento oficial da Conferência.
Mais informações em Conselho Permanente da CNBB aprova atualização do documento da Pastoral Afro-Brasileira às vésperas da Consciência Negra – CNBB
Fonte: Fotos e Textos Assessoria CNBB