Religiosos e religiosas estiveram reunidos, no dia 19 de agosto, no Instituto Teológico Franciscano (ITF), no quarto Congresso Diocesano da Vida Consagrada (CRB-Petrópolis). Com o tema “A graça de viver em comunidade”, os religiosos e religiosas de diversas congregações partilharam a reflexão apresentada por Frei Carlos, franciscano conventual e participaram da missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB.
Rogerio Tosta / Ascom Diocese de Petrópolis
Em sua homilia, o bispo destacou a importância da alegria da vida religiosa, chamando atenção para que, que cada um se aproxima de Jesus com o coração de uma criança. O bispo ainda afirmou que “nenhum de nós impeça o outro de fazer a experiência de Jesus. Que cada um de nós, junto com o outro, faça a experiência dessa alegria, do encontro com Jesus que não passa jamais”.
Frei Willian Gomes, OFMConv, coordenador do Núcleo da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) Petrópolis, falou sobre a importância do encontro com os religiosos e religiosas, oportunidade de estarem juntos renovando a vocação e a missão. “É uma alegria muito grande podermos estar todos reunidos. Celebramos o quarto Congresso com o tema “a graça de viver em comunidade”. É importante estarmos unidos, vivendo esse momento de partilha, renovando a nossa própria vocação, a nossa missão. Esse momento de reflexão e de encontro para nós é muito importante quanto à vida religiosa, para fortalecer ainda mais a nossa missão, a nossa presença dentro da Diocese de Petrópolis”.
Com as mudanças sociais ocorridas nas últimas décadas, a vida religiosa enfrenta diversos desafios e as congregações religiosas também vivem este momento, principalmente com a redução no número de vocações. Frei William falou sobre os sinais de esperança e vitalidade da vida religiosa. “Hoje a vida religiosa vive novos desafios, como também todas as vocações da igreja, mas, os religiosos têm vivido uma experiência da diminuição, a questão numérica tem acontecido bastante. Mas, em contrapartida, nós temos outros sinais também de vitalidade, de esperança e de vida, onde precisamos crescer cada vez mais na qualidade da própria vocação, talvez fazendo menos, mas, fazendo com mais qualidade, com mais vigor, com mais força do evangelho”.
Mesmo com todos os desafios do dia a dia, a mensagem que fica a partir da espiritualidade de São Francisco de Assis é a esperança, de simplicidade, sendo sal na terra e luz no mundo.
“A mensagem que São Francisco deixa nos tempos de hoje é a mensagem de esperança. É o convite para que todas as pessoas de maneira especial, todos os consagrados e consagradas, possam ser testemunhas hoje da esperança. Mas, essa esperança, como dizia São Francisco, é sempre um exercício de simplicidade, é um exercício de minoridade com o próprio Cristo, é sendo sal na Terra e luz do mundo. Então, para todas as pessoas que nos escutam, todos os leigos e leigas, religiosos e religiosas, e sacerdotes é ser essa semente boa lançada na terra na simplicidade, mas, que tem uma atuação constante e perseverante”, afirmou Frei Willian Gomes, OFMConv.