Nesta terça-feira, o Papa Francisco deu início, em Roma, ao Jubileu da Esperança ao abrir solenemente a Porta Santa da Basílica de São Pedro. A cerimônia ocorreu no início da tarde, pelo horário de Brasília, e foi marcada por um convite especial do Pontífice para que os fiéis de todo o mundo se tornem portadores e transmissores de esperança.
Antes do gesto simbólico de abertura, o Papa dirigiu uma oração aos presentes, destacando a importância deste tempo de misericórdia:
“Ancorados em Cristo, a rocha de nossa salvação, iluminados por Sua Palavra e revigorados por Sua Graça, cruzamos o limiar deste templo sagrado e entramos no tempo da misericórdia e do perdão, para que a cada homem e a cada mulher seja revelado o caminho da esperança, que não decepciona.”
Após a oração, Francisco atravessou a Porta Santa, sendo o primeiro a fazê-lo, seguido por ministros, 54 representantes dos cinco continentes e concelebrantes da liturgia. A travessia foi acompanhada pelo toque dos sinos da Basílica e pela entoação do hino oficial do Jubileu, “Peregrinos de Esperança”.
Um Jubileu para um mundo ferido
Com a abertura da Porta Santa, o Jubileu de 2025 foi inaugurado oficialmente. O tema central, “Esperança”, busca inspirar um mundo marcado por desafios, divisões e feridas profundas, apontando para a necessidade de renovação espiritual e reconciliação.
O bispo de Petrópolis, Dom Joel Portella Amado, destacou a importância deste tempo jubilar, incentivando as comunidades a se unirem ao apelo do Papa. Desde que assumiu a Diocese, em março de 2024, Dom Joel tem convocado fiéis a serem “instrumentos de esperança” em suas ações e palavras.
Abertura na Diocese de Petrópolis
Dentro deste espírito, a Diocese de Petrópolis realizará a abertura local do Jubileu no próximo dia 29 de dezembro, com uma programação especial. A solenidade terá início às 13h, na Igreja Nossa Senhora do Rosário, seguida por uma caminhada de fé até a Catedral São Pedro de Alcântara, onde será celebrada a missa de abertura.
Dom Joel convida todos os fiéis, clérigos e leigos, a participarem deste momento de reflexão e comunhão, marcando, juntos, a força e a relevância da esperança, que deve guiar a Igreja e a humanidade ao longo deste Jubileu.