A Comunidade Jesus Menino e a Comissão Diocesana em Defesa da Vida, promoveram na manhã do dia 22 de janeiro, a Caminhada em Defesa da Vida, em sintonia com milhares de cidades do mundo, onde ocorreram manifestações contra o aborto. Pela primeira vez, a caminhada contou com membros de outras denominações religiosas e líderes, como o Pastor Manoel Fernandes da Igreja Presbiteriana de Piabetá e reuniu na Rua do Imperador em Petrópolis, cerca de 300 pessoas.
Ele ressaltou que, a defesa da vida une todas as igrejas, independente da denominação religiosa e por isso participou da Caminhada em Defesa da Vida, frisando que “mesmo sendo de uma igreja renovada, estou aqui, em união com os católicos para defender a vida”. O Pastor Fernandes lembrou ainda que, além da criança indefesa no útero da mãe, há milhares de vidas que precisam de defesa e que estão em favelas, em locais de pobreza e tantos ambientais, onde a vida está em risco.
O Vigário Diocesano da Caridade, Padre Rafael Soares lembrou que a Caminhada em Defesa Vida acontece no dia 22 de janeiro, pois nesta data, há cerca de 44 anos o aborto foi liberado nos Estados Unidos. “Por causa desta liberação, surgiu o movimento Pró-Vida e desde então, em várias partes do mundo e nos Estados Unidos acontece manifestações em defesa da vida contra o aborto”.
Além dos membros de outras denominações religiosas, a Caminhada em Defesa da Vida contou com membros de diversas comunidades de vida, leigos de várias paróquias e pessoas que, sem pertencer a nenhuma igreja, apoiam a manifestação contra o aborto. Padre Rafael Soares destacou que esta é uma caminhada árdua, pois ainda está em discussão no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal projetos para aprovar o aborto.
Mensagem do Papa para defesa da vida
O Papa Francisco, na mensagem enviada aos participantes da 11ª Marcha nacional pela vida, que aconteceu no dia 22 de janeiro, em Paris, afirmou que “A Igreja jamais pode cansar-se de ser advogada da vida e não pode deixar de proclamar que a vida humana deve ser incondicionalmente protegida desde o momento da concepção até a morte natural”.
“Além da legítima manifestação em favor da defesa da vida humana”, é necessário “trabalhar sem cessar pela construção de uma civilização do amor e de uma cultura da vida”, continua a Santo Padre. Por outro lado, os organizadores afirmam querer “promover um modelo de sociedade que não banalize mais o aborto voluntário”. Daí o apelo a “uma verdadeira política de educação, prevenção e assistência para os futuros genitores, de modo que eles possam evitar a difícil provação do aborto”.
Na França, como em vários países, inclusive o Brasil, o debate sobre a interrupção voluntária da gravidez tem sido particularmente acirrado. Na França, no mês passado a Assembleia Nacional aprovou a norma que pune a propaganda contrária ao aborto. A lei agora passará pela apreciação do Senado francês.