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Assembleia Diocesana reúne mais de mil pessoas em Teresópolis

Com o tema “Contemplar a misericórdia – fonte de alegria, serenidade e paz” e o lema “Jesus Cristo, rosto da misericórdia do Pai”, a Assembleia Diocesana deste ano aconteceu no sábado, 14 de novembro, reunindo cerca de mil representantes de paróquias, pastorais e movimentos na Paróquia Santo Antônio do Alto, em Teresópolis.

A Assembleia contou com dois momentos distintos. O primeiro introduziu a Diocese de Petrópolis no Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco e que terá início em todo o mundo no próximo dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição. O segundo foi especificamente sobre os trabalhos realizados na Diocese, com avaliação das diretrizes, as quais começaram a ser trabalhadas em 2014 e seguem até 2016.

“Uma assembleia é sempre motivo de encontro para que possamos nos encontrar. É motivo para nos enxergarmos e perceber que o trabalho que realizamos não é só da minha pastoral, movimento, comunidade, mas sim de toda a Igreja. É para percebermos a beleza de tudo o que temos realizado”, disse o Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão, ao ressaltar que “nós seremos julgados não pelo muito fazer, mas pelo muito amar”.

Segundo o Bispo, primeiramente, todo agente pastoral e membro de movimento deve ter em mente que sua principal função é evangelizar. “E, quando evangelizamos, nos tornamos missionários, uma Igreja em saída”.

Dom Gregório alertou, porém, que muitas vezes o mundo julgará os membros da Igreja, mas não se pode esmorecer no desejo de realizar bem tudo. “Uma coisa gostaria de chamar atenção: não percamos tempo com bobagens, com pseudoproblemas. Temos coisas importantíssimas para colaborar na construção desse Reino. Precisamos ter consciência da grandiosidade daquilo que temos que realizar”, pediu aos fiéis.

Aconselhou ainda que deve-se ter consciência de que ninguém é insubstituível e que, portanto, é necessário “angariar pessoas que nem sempre vão pensar como a gente, mas vão contribuir com a obra que realizamos”. Por isso, exortou todos a serem humildes, tendo a capacidade de reconhecer tudo isso e também de solicitar apoio quando for preciso.  Além disso, destacou a importância de se abrir ao “sopro novo do Espírito”, a fim de “invadir o mundo com a força do Evangelho”.

“Vamos fazer tudo isso através de uma vida de encontro com Jesus Cristo, de uma vida de oração, cientes da presença de Deus em nossa existência”, acrescentou.

Conferências

A Assembleia Diocesana teve início com um momento de Lectio Divina e Adoração, conduzido pelo Vigário Geral da Diocese de Petrópolis, Monsenhor Paulo Daher. Logo em seguida, aconteceu a primeira conferência, com o pároco da Paróquia São José de Itaipava, Padre Mário Coutinho, que falou sobre o Ano da Misericórdia.

Pe. Mário recordou que desde o início de seu pontificado, o Papa Francisco se colocou de joelhos e pediu que todos rezassem por ele. Além disso, o Santo Padre tem como lema de seu ministério a frase que diz que o Senhor olhou para ele com misericórdia. “Ele se sentiu tomado por esse amor de Deus e não consegue falar de outra coisa a não ser a misericórdia. Por isso, pede que a Igreja proclame esse olhar misericordioso de Jesus”, afirmou.

Conforme explicou Pe. Mário, o Papa Francisco “decretou um convite para que toda a humanidade possa viver um ano em que nos voltássemos para um Deus que é misericordioso”.

O pároco de Itaipava apresentou a Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Misericordiae Vultus, na qual o Pontífice pede não apenas que se volte para a misericórdia de Deus, mas também que isso seja manifestado por meio de gestos concretos.

“Uma pastoral que não contemple o agir misericordioso parte do ponto errado, porque Deus é amor e, Nele, tudo brota do amor e volta para o amor”, disse Pe. Mário.

O sacerdote falou ainda sobre as Portas Santas que serão abertas. Segundo explicou, serão “locais em que cada fiel poderá viver a graça da indulgência”.

Na Diocese de Petrópolis serão abertas cinco Portas Santas: Catedral São Pedro de Alcântara, Igreja de Santa Teresa, Santuário Nossa Senhora do Amor Divino, Santuário Bom Jesus de Matosinhos e Poço Bento.

Após a colocação de Pe. Mário, o pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Padre Luis Mello falou sobre a importância da evangelização. Ele citou a exortação apostólica Evangelii Nuntiandi, ao ressaltar que “a Igreja vive para evangelizar”.

“Se a Igreja não evangeliza, precisa ser consertada. Esse é o desafio. Precisamos assumir o que o Documento de Aparecida disse de maneira clara: passar de uma pastoral de conservação para uma pastoral missionária”, declarou.

Pe. Luis lembrou que a Diocese de Petrópolis vive desde 2014 até 2016 as diretrizes diocesanas, que trazem as cinco urgências, conforme foi estabelecido também pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O sacerdote pediu que não se deixem “essas urgências fiquem engavetadas” e que sejam feitas trabalhe “para que haja ação mais eficaz”.

Na parte da tarde, a Assembleia seguiu com as conferências por pastorais ou movimentos, os quais foram divididos em grupos para que pudessem avaliar as diretrizes diocesanas. Além disso, ao final, cada grupo apresentou três metas a serem trabalhadas no próximo ano.

A Assembleia Diocese foi encerrada com a Santa Missa, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão, e concelebrada por diversos Padres. Ao final, Padre Ernande Nascimento agradeceu a todos que participaram deste encontro, de modo especial ao decano do Decanato São Pio X e pároco de Santo Antônio do Alto, Padre Jorge Pacheco, por toda organização do evento. Em seguida, Dom Gregório Paixão deu a bênção de envio aos fiéis.

 

 

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