Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Administrador Diocesano celebra missa de ação de graças pelo jubileu de oito irmãs da Congregação das Irmãs de Santa Catarina

A Congregação das Irmãs de Santa Catarina, que tem uma casa em Petrópolis e são responsáveis pelo Hospital Santa Teresa, celebraram com grande alegria, no dia 18 de janeiro, o jubileu de oito irmãs, sendo que apenas seis são residentes no Convento Madre Regina, que fica ao lado Hospital. A solenidade aconteceu no dia da festa da Beata Madre Regina Protmann, fundadora da Congregação.

Texto e fotos: Rogerio Tosta / Ascom Diocese de Petrópolis

A missa de ação de graças foi presidida pelo Administrador Diocesano da Diocese de Petrópolis, Monsenhor José Maria Pereira e concelebrada pelo Padre Lucas Thadeu da Silva, Pároco de São Judas Tadeu, na Mosela, e do Frei Jorge Paulo Schiavini, Pároco do Sagrado Coração de Jesus.

A missa contou com a presença de familiares das irmãs, amigos e religiosas residentes no Convento Madre Regina e da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, que vieram de outras casas religiosas para festa do jubileu de 70 ano de consagração da Irmã Berenice Pascoína Ziviani, dos 65 anos de consagração das irmãs Ernestina Simões Lemos, Dulce de Alvarenga Bastos e Odete Bertolo, dos 60 ano de vida consagrada da Irmã Carmem de Oliveira, 40 anos das irmãs Luzia Carmem Schmitell e Maria da Conceição Vieira e 25 anos da Irmã Maria Alves Pereira.

Em sua homilia, Monsenhor José Maria Pereira destacou o carisma e personalidade da Beata Madre Regina Protmann, fundadora da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Lembrando as palavras de São João Paulo II, quando papa, no momento da beatificação de Madre Regina. O Administrador Diocesano, destacou o grande amor da beata por Jesus e pelo próximo e que viveu afirmando que estava “como Deus quer”, mesmo diante do sofrimento e das dificuldades.

A partir do testemunho da Beata Madre Regina, Monsenhor José Maria questionou os presentes sobre suas atitudes e se vivem realmente de acordo com a vontade de Deus. Para o Administrador Diocesano, celebrar o jubileu de consagração religiosa ou de ordenação sacerdotal é um sinal de amor a Deus. Ele afirmou que não é possível servir a Deus pela metade, ou se entrega todo ou é melhor desistir.

Beata Madre Regina

Era filha de Peter Protmann e Regina Tingels, ambos descendentes de famílias ricas e cristãs. Nascida em 1552, em Braunsberg, hoje Braniewo, Polônia, tornou-se uma fantástica personalidade religiosa do seu tempo, do seu povo e da Igreja Católica.

No século em que viveu, a Europa passou por intensas e tumultuadas mudanças sociais. No campo religioso e político aconteceram os movimentos da Reforma e da Contra Reforma da Igreja de Roma. Foi o grande cisma, que incluiu luta armada e dividiu a cristandade entre católicos e protestantes.

Nesse clima Regina cresceu, bonita, vaidosa e inteligente, apreciando as roupas elegantes, as diversões e festas, como todas as jovens de sua condição social. Tinha espírito de liderança, por isso se sobressaia às demais amigas. Era uma filha amorosa e obediente. Os pais lhe proporcionaram uma boa educação intelectual, moral e religiosa. Era hábito da família se reunir à noite em volta da lareira, onde o pai narrava sobre a história dos povos, a vida dos Santos e ensinava a Palavra de Cristo aos filhos.

Ela vivia no amor e no segmento de Jesus. Da vida dos Santos, a que Regina mais gostava era a de Santa Catarina de Alexandria, rainha, virgem e mártir dos primeiros tempos. Talvez porque a Santa era a padroeira de sua cidade e, também, por ter sido batizada na Igreja dedicada à ela. Assim, no seu íntimo, havia decidido imitar a Santa em sua total adesão a Jesus.

O forte chamado ocorreu aos dezenove anos de idade. Regina deixou o conforto da casa paterna e renunciou a um vantajoso casamento. Junto com duas companheiras, foi morar numa casa humilde, para viver na oração, na penitência, na pobreza, para servir a Deus no amor ao próximo.

Por sua coerência de vida no ideal de seguir a Jesus Cristo, fez sua opção às pessoas sofredoras e marginalizadas de sua cidade. Foi uma escolha consciente e decidida: pelos doentes, pelos pobres e pelas meninas abandonadas e carentes de instrução, o que atraiu muitas jovens desejosas de seguir a vida religiosa, como ela.

Regina criou escolas e, com suas companheiras, começou a tratar dos doentes em seus domicílios e em hospitais. Assim, fortalecida pela graça, ela fundou em 1583 uma nova família religiosa feminina, contemplativa e ativa, carisma inédito para aquele tempo. Colocada sob a proteção de Santa Catarina de Alexandria, Virgem e Mártir, que depois passou a chamar-se Congregação das Irmãs de Santa Catarina V.M., obtendo aprovação canônica em 1603.

A fundadora foi eleita a Madre Superiora e depois de trinta anos trabalhando para a expansão da sua Obra, faleceu em 18 de janeiro de 1613. Hoje a sua Congregação está fixada em muitos países dos cinco continentes, inclusive no Brasil. O Papa João Paulo II a beatificou durante sua visita à Polônia, em 1999, na cidade de Varsóvia. A Beata Madre Regina Protmann é festejada por toda a cristandade no dia de sua morte.

*Fonte:
Santo do Dia – https://arquisp.org.br/
Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas – http://www.paulinas.org.br

Presença das Irmãs de Santa Catarina na Diocese de Petrópolis

Convento Madre Regina (Casa Provincial)
Comunidade São José (anexa ao Convento – residência das irmãs idosas)
Residência Madre Regina Protmann
Noviciado Santa Catarina
Comunidade Rainha da Paz

Obras:
Creche Santa Catarina
Creche São José do Itamarati
Hospital Santa Teresa
Hospital São José

Contato
Rua Bingen, 73 – Bingen / 25660-003 – Petrópolis – RJ
Tel.: (24) 2242-1311 – Petrópolis
Tel.: (21) 2642-6323 – Teresópolis
E-mail: recepção@madreregina.com.br

« de 3 »

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Ascom Diocese de Petrópolis’.
Texto e Fotos são de propriedade da Diocese de Petrópolis e dos autores em artigos assinados (Lei de Direitos Autorais). 

Facebook
WhatsApp
Twitter
Email
Print