Venerada desde 1751 com o nome de Nossa Senhora do Amor de Deus. O atual título somente passou a ser conhecido quando o Padre Correa decidiu construir uma capela na fazenda da família, dando-lhe o título de Nossa Senhora do Amor Divino. Se antes era muito procurada, a partir da mudança foi se tornando mais popular.
A história da devoção começa com a abertura da Serra da Estrela, no século XVIII, atraindo para a região serrana o casal português Manoel Antunes Goulão e Caetana de Assumpção, com sua filha única Brites Maria de Assumpção.
Brites se casou com o jovem Manoel Correa da Silva dos quais nasceram seis filhos. Toda a família era devota de Nossa Senhora do Amor de Deus, devoção vinda de Portugal.
A primeira capela, dedicada à Nossa Senhora do Amor de Deus, foi erguida em 1751. Era muito frequentada, a proteção de Nossa Senhora era abundante e os primeiros milagres, pela intercessão de Maria, foram acontecendo. Por volta de 1782, Manoel e Brites resolveram mudar a sede da fazenda para o local onde hoje se encontra o Colégio Padre Correa.
Foi nesse local que o Padre Correa, nascido em 1759, filho legítimo de Manoel e Brites, construiu a capela dedicada a Nossa Senhora, dando-lhe o título de Capela de Nossa Senhora do Amor Divino.
A cerca de um quilômetro da Capela do Padre Correa existia uma outra, iniciada no século XIX, que passou por várias mudanças estruturais ao longo das décadas, sendo sua última obra datada de 1930. Para ela foram levados o antigo retábulo e o altar da capela construída pelo Padre Correas, assim como a imagem de Nossa Senhora do Amor Divino.
Com o passar dos anos e a instalação da Diocese de Petrópolis, Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, primeiro bispo de Petrópolis, trazia no coração um grande sonho: construir o Seminário Diocesano da recém-criada Diocese. Sabendo dos milagres realizados pela intercessão de Nossa Senhora do Amor Divino, foi visitar a capela a ela dedicada. Diante da imagem se ajoelhou e pediu o milagre da construção, no que foi atendido prontamente.
Por sua vez, a capela onde se encontra a imagem da Virgem do Amor Divino passou a ser paróquia em 1960 e santuário diocesano em 2011.
A imagem de Nossa Senhora do Amor Divino é a primeira do Estado do Rio de Janeiro a receber a Coração Pontifícia, que aconteceu no dia 14 de novembro de 2021. As demais imagens coroadas pelo Papa no Brasil são: Nossa Senhora Aparecida (1904), Aparecida (SP); Nossa Senhora do Carmo (1919), Recife (PE); Nossa Senhora de Nazaré (1953), Belém (PA); Nossa Senhora da Apresentação (1953), Natal (RN); Nossa Senhora do Pilar (1954), São João Del-Rei (MG); Nossa Senhora da Conceição (1963), Conselheiro Lafaiete (MG); e agora, Nossa Senhora do Amor Divino (2021), Petrópolis (RJ).
Levando em consideração toda história e sua importância para Diocese de Petrópolis, o então bispo diocesano, Dom Filippo Santoro, atual arcebispo de Taranto, na Itália.
Em 2011 criou o Santuário Nossa Senhora do Amor Divino entendendo que esta devoção à Virgem Maria podia ser abraçada por todos os devotos de Nossa Senhora.
Em 2011 criou o Santuário Nossa Senhora do Amor Divino entendendo que esta devoção à Virgem Maria podia ser abraçada por todos os devotos de Nossa Senhora.
Ó Maria, Virgem Imaculada, mãe de Deus e nossa, ó Mãe do Divino Amor, a ti elevamos as nossas súplicas esperando alcançar as graças que necessitamos.
Tu que mereceste a saudação: “Chela de graça”, tudo nos podes alcançar. Sim, ó Maria, realmente és cheia de graça, porque o Espírito Santo, teu celestial Esposo, com seu Divino Amor, abriu em ti a sua morada: desde o momento da concepção preservou-te de toda culpa e te conservou imaculada. De novo retornou a ti no dia da Anunciação, fazendo de ti a Mãe; no dia de Pentecoste, pousou sobre ti com seus sete dons e te fez guardiã e fonte das divinas graças.
Ela pois, ó doce Mãe do Divino Amor, as nossas suplicas: concede a paz ao mundo, faz triunfar o teu amor, protege o Papa, reúne na unidade perfeita todos os cristãos, ilumina com a luz do Evangelho todos os que ainda não creem, converte os pecadores, dá-nos a coragem do arrependimento constante e força para vencer as tentações, ilumina a nossa mente para seguirmos sempre o caminho do bem, e finalmente, quando Deus nos chamar abre-nos as portas do céu.
E enquanto gememos e choramos neste vale de lágrimas, socorre-nos em nossas necessidades e conserva em nós o amor diante dos inevitáveis sofrimentos da vida. Cura ó Mãe das graça as nossas enfermidades. Concede a saúde aos teus devotos, liberta ó Maria, das penas do purgatório os fiéis defuntos, especialmente os que foram recomendados às arações do Santuário e as vítimas das guerras. Olha com materna bondade e protege as obras do Divino Amor. E a nós, teus filhos, concede-nos ó doce Mãe louvar-te sempre. Que nosso coração arda sempre do amor de Deus nesta vida para gozar eternamente contigo no céu. Amém.
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