Na solenidade da Sagrada Família, com grande fervor espiritual e participação ativa de toda a comunidade, a Diocese de Petrópolis encerrou o Jubileu da Esperança, um marco de fé, unidade e renovação que antecedeu as comemorações pelos 80 anos de criação da diocese. A celebração, convocada pelo Papa Francisco como parte do jubileu ordinário da Igreja, foi vivida com intensidade em todas as paróquias e comunidades, envolvendo presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas, leigos e leigas, jovens, crianças, idosos e enfermos.

A abertura do jubileu diocesano pelos 80 anos aconteceu com o bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado, recebendo as relíquias de São Carlo Acutis, Santa Dulce dos Pobres e da Beata Isabel Cristina, que percorrerão a Diocese de Petrópolis ao longo de 2026. A celebração teve início com a oração do terço, conduzida pelo Padre Manoel Gouvêa, Pároco do Sagrado Coração de Jesus em Teresópolis.
A missa na Catedral São Pedro de Alcântara, presidida pelo bispo diocesano, foi concelebrada pelo Vigário Geral da Diocese, Padre Paulo Cesar, pelo pároco da Catedral, Padre Thomas Andrade Gimenez Dias, pelos decanos Padre Luiz Mello, Padre Rodrigo Alberti, Padre Leonardo Tassinari e Padre Jorge Pacheco, e por todo o clero diocesano e religioso. A missa, além dos seminaristas e diáconos permanentes, contou com a presença de fiéis das 49 paróquias da Diocese, religiosos e religiosas.

O coordenador diocesano de pastoral, Padre Alexander de Brito Silva, expressou profunda gratidão a todos os que contribuíram para a realização do jubileu. “As forças vivas de nossa Igreja foram como vastos oceanos de dedicação e serviço, que se entrelaçaram em harmonia para a organização deste jubileu. Cada um, com sua vocação e missão própria, contribuiu para que o Jubileu da Esperança fosse expressão autêntica da comunhão eclesial”, afirmou.
Padre Alexander destacou ainda a liderança do bispo diocesano, Dom Joel, como fundamental para o êxito espiritual e pastoral do jubileu. “A liderança firme e serena de nosso bispo foi sinal de pastoreio autêntico, conduzindo o povo de Deus com sabedoria e ternura, como verdadeiro guardião da esperança. Sob sua orientação, cada celebração, cada gesto de caridade e cada peregrinação se transformaram em testemunho vivo da presença do Espírito Santo entre nós”, ressaltou.

Um agradecimento especial foi dirigido aos padres responsáveis pelas igrejas jubilares – Catedral de Petrópolis, Igreja de Poço Bento, Igreja Santa Teresa, Santuário Nossa Senhora do Amor Divino e Santuário de Matosinhos – que acolheram com generosidade os peregrinos. “Seu zelo pastoral e dedicação foram fundamentais para que as peregrinações se tornassem experiências de fé profunda e renovadora. Este Jubileu da Esperança não foi apenas um evento local, mas um dom para toda a Igreja”, afirmou o coordenador.
O encerramento do jubileu coincidiu com a abertura oficial das comemorações pelos 80 anos de criação da Diocese de Petrópolis, um gesto simbólico que marca a continuidade de uma história fecunda. “É a continuidade de uma história marcada pela fidelidade de tantas gerações que edificaram, com fé e sacrifício, a vida eclesial em nossa Diocese Petropolitana”, destacou Padre Alexander.

Segundo ele, o jubileu fortaleceu os laços de comunhão, reacendeu o ardor missionário e preparou o caminho para a celebração das oito décadas de caminhada eclesial. “É como se o Espírito Santo tivesse tecido, com fios de esperança, a memória viva de nossa história e o horizonte luminoso de nosso futuro”, afirmou.
Padre Alexander também agradeceu a todos os envolvidos na organização da celebração de encerramento do jubileu. “Que este Jubileu da Esperança permaneça como sinal perene da misericórdia divina e da vitalidade da Igreja em nosso tempo”, concluiu.
As comemorações pelos 80 anos da Diocese de Petrópolis se estenderão ao longo de 2026, com diversas celebrações e eventos pastorais. “Que a ternura e o cuidado da Senhora do Amor Divino nos guiem em todo este ano de 2026 que está para começar, marco de nossos 80 anos. Que Deus nos conduza, hoje e sempre”, finalizou Padre Alexander.






