Com a participação de cerca de mil catequistas, ocorreu no domingo, 24 de agosto, o Jubileu dos Catequistas, na Igreja Jubilar São José de Anchieta de Poço Bento, na Paróquia Nossa Senhora da Piedade, em Magé. Com o tema “Catequistas da Esperança”, os catequistas participaram de um show oracional com testemunhos, conduzido pela cantora católica Aline Venturi, e da missa, presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado.
O coordenador diocesano da Catequese, Padre Marcelo Alvarenga, agradeceu a presença do bispo no jubileu, assim como o apoio recebido do Padre Leonardo Tassinari, decano e pároco de Nossa Senhora da Piedade, e do Padre Rafael Linhares, assessor da Catequese para o Decanato São José de Anchieta. Além desses sacerdotes, a missa contou com a presença do Vigário Paroquial de Magé, Padre Caio César da Silva Freitas.
Em sua homilia, Dom Joel compartilhou palavras inspiradoras sobre a importância da peregrinação e do compromisso catequético. Com entusiasmo, ele destacou que, de 29 de dezembro do ano passado a 28 de dezembro deste ano, estamos em um tempo de jubileu, convidando todos a se conectarem com esse momento de graça.
“O Papa Francisco nos lembra que a peregrinação é uma atitude essencial durante o jubileu”, afirmou Dom Joel. Ele enfatizou que, além da Catedral São Pedro de Alcântara, todos os bispos têm a responsabilidade de indicar locais onde a alegria do jubileu pode ser vivida plenamente. Por isso, além da Catedral, a Diocese de Petrópolis tem como locais jubilares e de peregrinação a Igreja Santa Teresa em Teresópolis, o Santuário Nossa Senhora do Amor Divino, o Santuário Bom Jesus de Matosinhos e a Igreja de Poço Bento.
O bispo também convidou todos a refletirem sobre o propósito desse jubileu, que requer de nós uma atitude de alegria e conversão. “Fomos chamados por Jesus para cumprir uma missão grande e importante”, disse Dom Joel, lembrando que o sentimento de inadequação não deve ser um obstáculo. “Quantas vezes podemos nos sentir limitados, mas isso não deve nos impedir de dar o nosso melhor.”
Ele continuou com uma analogia poderosa: “Quando dirigimos e esquecemos de soltar o freio de mão, o carro se comporta de maneira estranha. O medo, muitas vezes, nos torna como esse carro com o freio puxado. É preciso soltar o freio para que possamos avançar com nossos dons e talentos.”
Na reflexão sobre a identidade do catequista, Dom Joel ressaltou a importância de ser uma “ponte” entre aqueles que buscam a Deus e o coração de Jesus. “Cada catequista deve ajudar as pessoas a encontrar Jesus Cristo, contribuindo para que suas vidas sejam transformadas”, afirmou. Ele citou que a vocação é um chamado que deve ser vivido em todas as idades, sem limites impostos pelo tempo.
Dom Joel fez questão de reconhecer o trabalho silencioso e muitas vezes invisível da maioria dos catequistas. “Eles são aqueles que, com generosidade, buscam soluções para que o anúncio da glória do Senhor não seja interrompido, sempre encontrando maneiras de ajudar os que estão em busca”, destacou.
O bispo também instou os catequistas a enxergarem os desafios com “óculos de esperança”. Ele enfatizou: “Catequista sem esperança é como um vaso vazio. Nos momentos de dificuldade, precisamos lembrar que, mesmo diante do sofrimento, a graça de Deus nos sustenta.”
Ao final, Dom Joel frisou a importância do trabalho catequético na Igreja contemporânea, superando as abordagens tradicionais e buscando um convívio mais próximo com os outros. “A catequese de inspiração catecumenal vai além de informações; é uma vivência comunitária que transforma vidas”, disse.
“Por isso, peço que todos os catequistas que estão aqui e aqueles que nos acompanham pelas redes sociais continuem firmes. Que nunca falte o coração generoso de cada um de vocês”, concluiu Dom Joel, instigando todos a levar esperança e amor para suas comunidades.
Álbum de fotos: Jubileu dos Catequistas na Igreja Jubilar de Poço Bento em Magé