O Papa Francisco publicou na manhã de hoje, a sua quarta encíclica intitulada “Dilexit nos”, sobre o amor humano e divino do coração de Jesus. O documento inicia com a afirmação de São Paulo “Amou-nos”, (Rm 8,37), referindo-se a Jesus Cristo. “O seu coração aberto precede-nos e espera-nos incondicionalmente, sem exigir qualquer pré-requisito para nos amar e oferecer a sua amizade: Ele amou-nos primeiro (cf. 1 Jo 4, 10). Graças a Jesus, ‘conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele’ (1 Jo 4, 16)”.
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A Encíclica “Dilexit Nos” do Papa Francisco aborda o amor humano e divino do Coração de Jesus, destacando a importância do coração como símbolo central do amor de Cristo. O documento começa com uma reflexão sobre a importância do coração, tanto no sentido físico quanto espiritual, como centro unificador das experiências humanas.
O Papa Francisco enfatiza que o coração é o lugar da sinceridade e da verdade pessoal, onde se forjam as decisões importantes e se manifesta o amor autêntico. Ele critica a superficialidade da sociedade contemporânea, que muitas vezes ignora a profundidade do coração humano em favor de uma vida consumista e apressada.
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A encíclica explora a relação entre o coração humano e o amor divino, destacando que o amor de Cristo é incondicional e não exige pré-requisitos. O Papa Francisco utiliza referências bíblicas e filosóficas para ilustrar como o coração é visto como o centro do desejo e da decisão, e como ele pode ser um símbolo poderoso do amor de Deus. Ele também discute a importância de agir com o coração, permitindo que ele guie a inteligência e a vontade, e como isso pode levar a uma vida mais plena e significativa.
O documento aborda a devoção ao Coração de Jesus, explicando que não se trata de adorar um órgão físico, mas de venerar a pessoa de Cristo em sua totalidade, reconhecendo o coração como símbolo do amor divino e humano. O Papa Francisco destaca que essa devoção nos convida a uma amizade profunda com Cristo, baseada no diálogo, afeto e confiança. Ele também menciona a importância de gestos e palavras de amor, que refletem o coração de Cristo e nos chamam a amar os outros como Ele nos amou.
Além disso, a encíclica discute a dimensão social e missionária do amor ao Coração de Cristo, enfatizando que a verdadeira reparação ao Coração de Jesus envolve a construção de uma civilização do amor, unindo o amor a Deus com o amor ao próximo. O Papa Francisco conclui com um apelo à renovação da devoção ao Coração de Cristo, destacando sua relevância para enfrentar os desafios contemporâneos e promover uma sociedade mais justa e fraterna.